terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A Guerra dos Deuses

A Guerra dos Deuses

Poderes Paralelos em luta
O Monopólio das Consciências
O Controle da Internet

1. Conflito de interesses diferentes e contrários

Internautas bem ou mal intencionados, que, através da rede, estabelecem uma luta entre si com o objetivo de dominar cabeças e controlar consciências, apropriar-se de vidas alheias, aprisioná-las em seus mundos virtuais de interesses aberrantes que vão desde a escravidão de seus conteúdos e pontos de vista digitais até a manipulação de suas mentes, corpos e espíritos, tentando assim abarcar o maior número de pessoas, seduzi-las para seus programas de exploração de inteligências voltadas para as suas intencionalidades desejosas de poder e monopólio, o que significa que esses Deuses da Razão e Senhores de Idéias procuram, enfim, construir um megarebanho de gente dependente de suas ordens, subjugadas aos seus caprichos e absorvidas por seus arbítrios em nome de uma mentira vestida de verdade, de um bem envolto pelo mal, de uma paz carregada de violência, de uma virtude viciosa, onde se anseia por destruir pontos de vista e visões de mundo diferentes e contrárias em troca de se tornar mercadoria ou propriedade de um pequeno grupo de doutores da internet, controladores dos ambientes eletrônicos e desse contexto de cybercultura em que mentalidades diversas se fazem vítimas da loucura de alguns, escravos de seus transtornos psicológicos e de seus distúrbios ideológicos, para ao final se transformarem em castelos dourados de empresários dessa teia de sites, blogs e emails, redes sociais e conteúdos de relacionamento, gerando pois o império do mal ou o reino do bem, de acordo com o universo de intenções em jogo, no qual batalham os agentes do bem e da paz contra os especialistas em dependência patológica e escravidão alheia, vencendo logo quem tiver mais força de idéias, mais malandragem no negócio e fizer o maior número de cabeças se voltarem para os seus interesses de dominação tanto para o bem quanto para o mal.
É a Guerra dos Deuses Cibernéticos.
Através da internet, busca-se o domínio de pessoas, grupos e indivíduos, e o controle de povos e sociedades.
Nessa batalha virtual, vencerá quem for mais esperto, fazer do bem o seu negócio e da bondade e da paz a sua estratégia de vitória.
O Bem vencerá.

2. O Jogo das Intencionalidades

Para o bem ou para o mal, os Senhores da Guerra, que por diversas vezes se vestem de Chefes de Estado, Comandantes de Comunidades online, Gestores Financeiros, Agentes Políticos e Econômicos, Gerentes de ONGs, Administradores de Empresas, da Indústria e do Comércio, Agências de Inteligência e Investigação, Sociedades Secretas, Instituições Religiosas, Presidentes da República e Governadores de Nações, Prefeitos de Povos, Líderes Estudantis e Comunitários, e outras Gerências Sociais, Culturais e Ambientais, intencionam abarcar gentes, grupos e indivíduos, reuni-los em seus sites, blogs e emails, inseri-los em suas redes sociais e sites de relacionamento, como o Twitter, o Orkut, o Facebook, o MySpyce, invadir e apropriar-se de seus contatos e conteúdos e programas virtuais, dirigir as suas atividades cotidianas, conduzir as suas ações, sentimentos e idéias, definir os seus comportamentos sociais, determinar as suas atitudes junto a amigos, parentes e familiares, ameaçam as suas famílias e empregos, aprisionar as suas consciências e escravizar as suas opiniões e pontos de vista, segundo os seus interesses de controle de mentalidades e culturas, e de acordo com o seu domínio de sociedades inteiras, locais, regionais e globais, resultando assim em uma rede de dominação eletrônica, onde as pessoas se tornam dependem das interpretações alheias, sujeitos aos arbítrios desses Deuses do Tempo, subjugados pois ao seu mundo de partidos e ideologias que passam então a lhes impor as suas regras de conduta, os valores morais e os seus princípios éticos, as suas normas ideológicas e psicológicas, incluindo-os em um universo sem liberdade, impossível de ser feliz, de sintomas doentios e atividades patológicas, como que encarnando em si mesmos a moléstia da escravidão interdependente e a enfermidade múltipla e polivalente, responsável por transformá-los em mercadorias da internet, propriedades de outros, utensílios humanos a serviço da exploração de humanos, da pedofilia e da pornografia, do homossexualismo e do tráfico de drogas, ambientes obscuros corruptores de menores e adolescentes, homens e mulheres aparentemente inocentes, gerando deste modo seu contexto de escravidão humana em que não se tem direitos nem voz e vez. Eis então criado via rede o campo das prisões ideológicas e a área das dependências psicológicas. Um lugar de sujeição contra o qual reagem a Política daqueles e daqueles que defendem o bem e a bondade e advogam as causas do amor e da paz. Está portanto aqui e agora instalada virtualmente a Guerra dos Deuses cujo destino será a vida ou a morte, dependendo dos vencedores desta batalha de idéias.

3. CyberBullyng – A Violência na Rede

A Virtualização da Violência é uma realidade atual, consequência desse quadro negro de intenções transformadas em agressões, aberrações e alienações, o que reflete o estado real da Guerra dos Deuses do Tempo e Senhores da História, que via rede internet aprisionam pessoas e suas consciências e experiências cotidianas, escravizam as suas idéias, sentimentos e atitudes, exploram as atividades dentro e fora dessa teia virtual de imensas possibilidades em que esses indivíduos possuem matérias e conteúdos eletrônicos, ferramentas digitais de mudança do meio em que vivem e instrumentos virtualizadores de suas existências no mundo social, político e econômico em que se encontram aqui e agora, fazendo de seus ambientes de vida e trabalho, saúde e educação, canais de manipulação da realidade alheia, portas abertas para o monopólio de suas ações e efeitos positivos ou negativos em seus contextos culturais, realidade essa que revela a caixa preta que representa o interior de tais Internautas, Senhores da Razão Humana, Proprietários da Natureza e Donos do Universo, Deuses do Espaço Virtual, concretizando entre nós a Batalha de Valores que se contradizem e o Combate de Princípios que se antagonizam, em nome do bem que defendem ou do mal que advogam simultaneamente, caracterizando essa Luta Cibernética como a nova e diferente Cultura da Internet, visto que essa mentalidade e prática violentas vem assumindo vidas e pessoas, contagiando crianças, jovens e adolescentes, comprometendo adultos e idosos, contaminando a rede, e tornando-a objeto de interdependência de agressividades onde alguns jogam para escravizar e outros em nome da liberdade se utilizam das armas do bem e das forças da paz para defender a vida e o amor, as coisas boas que a realidade tem, fazendo do poder da bondade a chave da sua vitória, a janela virtual para a sua felicidade. Entre nós logo a liberdade de fazer o bem e defender a paz contra a tentativa de muitos de espalhar via rede a escravidão das consciências, o abarcamento de seu mundo interno e o intercâmbio de domínio mútuo estabelecido por ambas as partes, os Agentes da Bondade e os Gestores da Maldade. Nessa Guerra Virtual de Idéias adversas, ganha essa jornada de lutas e contradições aqueles homens ou aquelas mulheres que se superam a si mesmos, transcendem os seus preconceitos morais e superstições míticas e místicas, e ultrapassam os limites de sua natureza e as fronteiras de sua racionalidade, a serviço do universo de propriedades alheias que construiram até aqui. Agora, neste momento, o Combate prossegue, creditando à Cultura do Bem os favores de saúde e bem-estar para os internautas em jogo, e debitando à Mentalidade de Violência os prejuizos reais e virtuais de desvios de caráter, transtornos de personalidade e distúrbios de comportamento. Que os internautas agora acordem para essa realidade de dores mentais e físicas, psicológicas e morais, espirituais e ideológicas! Que a blindagem de suas vidas pessoais e existências coletivas seja uma marca virtual a partir deste instante! Eis um alerta para todos.

4. Serão os Deuses Internautas ?

A Internet, como Realidade Virtual e Ambiente de Interatividade de pessoas e grupos e compartilhamento de seus conteúdos em forma de blogs e redes sociais, Canal de Comunicação interpessoal e intersubjetivo, Rede de encontro amoroso ou de trabalho, familiar ou de amizade, Teia comum a todos os que acessam seus emails e portais, contatos e relações eletrônicas, Espaço de interseção biunívoca entre comunidades multilaterais e polivalentes, Lugar de convergência de pontos de vista e de diferentes interpretações da vida e de visões da realidade tradicionais ou renovadoras do cotidiano, também pode ser usada para fins aberrantes onde poderes políticos e econômicos e suas ideologias de comando de sujeitos e suas atitudes e atividades tentam construir um mundo fechado de relacionamentos corrompidos e de comportamentos obscuros, alienados do bem que devem fazer e da paz que precisam viver, o que na verdade é um contra-senso em termos de alternativas de desenvolvimento pois esses Senhores Internautas, manipuladores de consciências e exploradores de racionalidades e corações inocentes, estão gerando a partir darede internet um universo do qual são proprietários eternos e absolutos, com o qual subordinam indivíduos e sociedades de acordo com seus interesses confusos e intencionalidades complicadas, subjugam grupos e comunidades e sujeitam aos seus caprichos e arbítrios, pontos de vista e ideologias, todos e cada um daqueles e daquelas em condições de serem pescados e arrebatados por suas investidas e estratégias de controle e dominação, produzindo então nesse contexto de conteúdos e programas digitais uma verdadeira Indústria de Escravidão ou uma autêntica Fábrica de Prisões Psicológicas em que as mentes e razões de definidas comunidades e suas inteligências e racionalidades são determinadas em sua origem, meio e fim, porque a serviço do senhorio desses Deuses Internautas, construtores da Guerra do Medo e da Aflição, do Pânico e do Desespero, e por conseguinte destruidores da vida humana e suas alternativas de saúde e bem-estar, e suas tendências de bem e de paz, amor e vida, e suas possibilidades de fraternidade e solidariedade, ordem e justiça, direito e respeito, liberdade e responsabilidade, otimismo e felicidade, verdade e transparência, alegria e bom-senso, equilíbrio e contentamento. Portanto, é através da Internet para depois invadir outros meios de propaganda, difusão e comunicação social, que esses Deuses do Mundo de cada dia e de toda noite aspiram por abarcar e apropriar-se do universo interior e exterior de muitos cidadãos e cidadãs deste Planeta Computadorizado, então transformados em escravos de seus pontos de vista, manipulados por suas opiniões e visões de sociedade, aprisionados em suas idéias e valores, princípios e consciências, normas de vida e regras de conduta, inseridos assim em seu campo de concentração de pessoas humanas submetidas aos seus partidos de exploração e ideologiasde dominação e controle de mentalidades e culturas. É fundo, fecundo e profundo esse universo internético em que internautas duelam e se chocam para não ser dependentes uns dos outros, escravos entre si, sujeitados reciprocamente aos seus próprios fluxos imaginários e seus complexos de loucura e demência. Salve-se quem puder! Entre nós, a luta pela vida e a liberdade. Quando alguns procuram exercer controle sobre outros, estes buscam alucinadamente se livrar de suas estratégias de domínio de suas idéias e apropriação de suas atividades, pensamentos, atitudes e sentimentos. Somente um milagre divino pode verdadeiramente nos libertar de tamanha loucura revestida de servos e senhores, donos e escravos, poderes que dominam e forças que lutam por não perder a liberdade, fonte da verdadeira felicidade. Nessa Guerra Virtual, sobrevivem justamente os que desejam a liberdade. Lutam por ela. Fazem dela uma ponte para terem voz e vez na sociedade a que pertencem. Que nos salvem a liberdade! Que nos libertem o desejo de ser livre e feliz!

5. Alienação – A Fuga da Realidade

Uma das estratégias utilizadas por esses Deuses Virtuais para exercer controle sobre pessoas e dominar sua vida cotidiana é tentar aliená-las da realidade do dia a dia, fazê-las fugir de si mesmas, ignorar os meios de comunicação social e suas mídias eletrônicas como o rádio e a televisão, a internet e o telefone celular, rejeitar notícias e reportagens sobre o mundo inteiro, não poder ouvir uma música ou visualizar um vídeo ou um filme de cinema, enfim, escondê-las de seu contexto social e político, econômico e cultural, e inseri-las em seu próprio ambiente de desvios mentais e aberrações de comportamento, inclui-las em um processo imaginário de produção de idéias que nada têm a ver com seu meio de vida e trabalho, e deste modo aprisioná-las em seu mundo de opressão e escravidão, deprimindo-as pois, envolvendo-as em seus anseios de dominação, abarcando de vez todas as suas possibilidades de liberdade e bloqueando todas as suas alternativas de reaver a sua família e o seu emprego, as suas atividades sociais, os seus conteúdos virtuais, o seu universo de realidades interpessoais, construtoras de boas amizades e ótimas relações com parentes, amigos e familiares, colegas de trabalho e companheiros de caminhada, parceiras de cama e demais paqueras ew namoradas do dia e da noite. Desta forma, o campo de relacionamentos e interatividades destes internautas engolidos pelos desejos alienantes desses Senhores de Idéias e Proprietários de Consciências, Donos de Cabeças e Agentes de controle mental e emocional da vida alheia, vêem-se desaparecidos de seu momento histórico e de sua realidade de aqui e agora, assumem um instante irreal e irracional na existênciadessas pessoas, grupos e indivíduos, que então passam a ser dependentes de seus interesses de monopólio de suas atividades e atitudes, manipulados que são em seus pontos de vista e seu caráter, tendo seu eu e personalidade própria descaracterizados, obscurecidos pelo quadsro negro de intencionalidades boas ou más desses sujeitos, reis da internet e advogados ou do mal que produzem ou do bem que pretendem realizar. Criam-se portanto via rede as condições indispensáveis para ser um dependente patológico, presos a ideologias que lhe são adversas e escravos psicologicamente das idéias, valores e princípios dos outros. Eis então um mundo de prisões doentias, alienantes e aberrantes, que ignora as boas coisas que a vida tem e seu ambiente de saúde individual e bem-estar coletivo. Assim, o Reino da Escravidão instalou-se entre nós. É o universo das dependências virtuais. Salve-se quem tiver condições para isso!

6. Aberração – O Desvio do Comportamento

Parece que nesse conflito de sentimentos antagônicos, de pontos de vista dialéticos, de atitudes adversas e de atividades contraditórias, há algo que reflete o estado mental e emocional dos internautas, aparentemente transtornados em seus pensamentos e ações, com distúrbios reveladores da irracionalidade de seus atos e da irrealidade de suas experiências ainda que convivendo diariamente com a sociedade em que se encontram, nela alimentando seus trabalhos e relacionamentos, todavia de uma forma que mostra a ignorância do bom-senso racional e a ausência de sensatez e equilíbrio nas relações sociais, nas disputas políticas, ideológicas e partidárias, no engajamento cultural e ambiental, nas dificuldades financeiras e nos comportamentos tido como normais por seus familiares e colegas de trabalho, por seus amigos de rua e companheiros de caminhada no tempo e lugar em que vivem atualmente. Pois bem. É precisamente essa loucura de convergências em comum e discórdias separadoras a chave para entender como os Gestores da Internet e seus conteúdos e programas virtuais têm alguma coisade anormal e antinatural, o que demonstra entre eles um quadro azul de patologias imaginárias, de práticas doentias, como que nos dizendo que nessa Guerra de Idéias críticas, diferentes e contrárias umas às outras existe uma moléstia própria de quem perdeu o juizo dacabeça e se atira em um mundo de sintomas enfermos, caracterizando o modo carente e doente das relações interpessoas e interdepentes por esses grupos e indivíduos controladores de consciências e administradores do patrimônio alheio, proprietários de suas vidas e da vida dos outros, causando na rede um sentimento de repulsa e rechace da parte de quem defende a vida e a cultura do amor e do bem, de quem exerga a existência com os olhos da liberdade, da bondade dos relacionamentos, da amizade entre comunidades, da saúde e bem-estar que devem permanecer no convívio entre sociedades diferentes mesmo que adversas nas suas matérias de conhecimento, ética e espiritualidade. Será que os Deuses estão doentes ? Será que a moléstia da alienação e a enfermidade da aberração tomaram conta da internet ? Teremos que adoecer também, ou evitar esse contexto negro de moléstia perniciosa, que significa na verdade tornar-se escravo das opiniões alheias e viver preso em uma rua sem saída onde as alternativas de soltura não existem, as possibilidades de liberdade se ignoram e as tentativas de cura, salvação e libertação parecem fechadas por tal cultura de perversão e corrupção e obscurecidas por essamentalidade de violência e agressividade que atravessam tal Teia Virtual, onde as pessoas se encontram controladas em seus atos e atividades, bloqueadas em suas mentes e inteligências, barradas em suas opções de vida e trabalho, e atropeladas por esses Senhores Covardes e Injustos que anseiam por nos escravizar e apropriar-se total ou parcialmente de nossas realidades humanas e naturais, originando uma dependência patológica que nunca se viu igual entre nós e eles, via internet. É uma Guerra doente.

7. O Domínio de Cabeças

Fazer a cabeça uns dos outros e tentar assim dominar a internet, eis a Guerra Psicológica, responsável pelo conflito de idéias e pontos de vista diversos, pela manipulação de racionalidades e consciências em função de seus próprios interesses e intencionalidades, pela exploração das inteligências alheias que então se transformam em dependências patológicas de outros internautas, Proprietários de Cabeças e Donos de corpos e mentes, definidores das visões de realidade e sociedade que cada subordinado deve ter e determinadores de suas opiniões e manifestações comportamentais, de suas interpretações sociais e políticas, dirigentes do destino de pessoas e interventores da vida alheia. Em tal processo de controle de internautas e domínio de grupos e indivíduos que acessam a rece, ocorrem ao mesmo tempo mudança de atitudes, transformações de pensamentos e metamorfoses existenciais, quando pois muitos se convertem às ideologias reinantes e dominantes via Teia Virtual. Sim, de fato, nessa caminhada de prisão de mentalidades e subordinação de culturas, algumas teorias predominam, outras se submetem, a minoria impera e a grande maioria se vê dependente de poucos Senhores Digitais e seu universo de controle mental, físico e espiritual. Nessa batalha psicossocial, mentes se escravizam e razões governam outras cabeças, a serviço ou do Poder das Trevas e sua rede de maldades, corrupções e obscuridades, ou das Forças do Bem e da Paz e suas consequências de bondade e amizade nas relações conduzidas, nas práticas consumadas e nas experiências produzidas. Com efeito, estamos em uma Guerra de idéias que duelam e se chocam, onde os vencedores serão sempre os mais espertos e malandros, os produtores de dependências, os articuladores da dominação e os protagonistas que em nome dos Deuses Virtuais causam os créditos de um comportamento ou violento ou pacífico, todavia com a certeza de que a Bondade dos relacionamentos e atitudes superará os seus adversários, ultrapassará os limites da agressividade e transcenderá as fronteiras da cultura da morte e do mal e a mentalidade que ainda possa ignorar a realidade de Deus e sua natureza de coisas boas e de paz nas consciências. Ganharão os bons.

8. A Política do Medo

Nessa batalha virtual de interesses diversos que insiste hoje na internet, uma das estratégias de obtenção de controle de mentes e corpos e domínio de consciências e pessoas é o uso de ferramentas inibidoras de conteúdos digitais, ameaçadoras de sites e redes sociais, amedrontadoras de internautas, coibidoras da liberdade de ação e pensamento, o que revela a intencionalidade desses Senhores da Guerra Ideológica e Psicológica de, através do medo e da aflição, do pânico e do desespero, das ameaças de morte e suborno, dos investimentos na cultura corruptora de identidades e cadastros eletrônicos, do bloqueio do caráter e das relações e contatos de indivíduos e grupos, do interrompimento do acesso de comunidades online às suas atividades, conteúdos e programas na rede, e impedimento de reflexões e manifestações de pontos de vista e posicionamentos éticos e culturais, apropriar-se do maior número de sociedades virtuais e seus componentes e sujeitos até atingir a realidade cotidiana, a partir de que os seus instrumentos de dominação terão mais tempo e espaço para subjugarem personalidades e membros comunitários, e aqueles homens e mulheres que então se tornaram dependentes patológicos de suas estruturas de monopólio de racionalidades e sentimentos aparentemente inocentes, aprisionando-os total ou parcialmente em sua teia virtual de mentalidades escravas e sujeitadas aos seus arbítrios e caprichos mais obscuros, fechados ao público, dos quais somente eles, os Deuses desse Combate de Idéias, Princípios e Valores diferentes e contrários têm a possibilidade de adquirir controle e domínio. É a Política do Medo. Canal de prisões ideológicas e Portal de escravidões psicológicas. Aqui, o mundo é dos Agentes do Mal, contra o qual reagem as Forças da Bondade e do Bem e os Poderes da Paz e da Concórdia. Sim, a luta virtual prossegue. Sem definições seguras. Sem determinismos estáveis. Reina então via rede a insegurança de um ambiente em conflito, que põe medo em alguns e encoraja outros a defender a liberdade de expressão, de pensamento e de comportamento, caminho para a verdadeira felicidade.

9. Prisão de Idéias

Em tal intervalo onde se processa essa Guerra de Idéias observa-se o interesse de todos os Deuses Virtuais em usar a tática da prisão de conteúdos, identidades e manifestações da personalidade e do caráter dos internautas então subjugados aos seus programas de intencionalidades escravizadoras de consciências e pontos de vista contrários ou não aos seus planos de dominação da rede e seus efeitos na vida cotidiana da sociedade agora visada e subordinada às suas arbitrariedades controladoras de seus tempos digitais e de seus espaços eletrônicos até atingir total ou parcialmente as comunidades e populações que caem em sua teia de domínio de cabeças e controle de culturas diferentes e mentalidades dependentes umas das outras. Eis pois a estratégia utilizada por esses Senhores de Inteligências dominadas, Donos de racionalidades aparentemente inocentes e Proprietários da vida alheia e seus atos e contatos sociais e interpessoais até que abarquem finalmente toda a estrutura da internet e suas consequências no mundo do dia a dia dos homens e das mulheres desta realidade cotidiana, que se deixam atrair por suas investidas poderosas e apropriadoras de seus lugares na existência de cada dia e de toda noite, inclusive as madrugadas passadas no computador via rede. Estabelece-se então virtualmente ou não a Guerra Psicológica em que alguns internautas manipulam a realidade de outros, onde pequenos grupos controlam as razões, ações e sentimentos de inúmeros indivíduos, o que consolida assim a exploração de mentes em função das intenções mais obscuras, mais alienantes e mais aberrantes. Aprisionar portanto idéias e experiências alheias, eis a tática da escravidão ideológica e da submissão psicológica de ideais diversos, opiniões variadas e visões de mundo e sociedade capazes de servir aos interesses de monopólio virtual desses Doutores da Ciência do abarcamento de pontos de vista importantes ou interessantes aos seus desejos de subserviência subjetiva e objetiva. A Guerra dos Deuses por conseguinte é uma Batalha Psicológica e social que escapa inclusive o campo da internet e invade a realidade cotidiana de todos nós.

10. Ideologias em choque

Realmente, assistimos a um verdadeiro combate de ideologias diferentes e contrárias em choque entre si, manifestando cada qual o seu desejo de abarcar via rede todo o universo dos internautas que caem em sua Teia Virtual de controle de consciências e domínio de cabeças e seus programas e conteúdos, suas identidades digitais e contatos, seu mundo de representações mentais, seu campo de símbolos e imagens, toda a sua estrutura online a serviço de interesses que vão desde a prisão ideológica e psicológica de pessoas, grupos e indivíduos e suas ações na internet, até o contexto das redes sociais e sites de relacionamento incluindo o Twitter, o Orkut, o MySpace e o Facebook, além de emais e blogs de empresas ou de particulares, o que demonstra a intencionalidade desses Senhores da Guerra de construir um imenso arsenal militar de ambientes virtuais como instrumentos de dominação de populações inteiras e ferramentas de exploração de gentes, manipulação de seus cotidianos, a fim de monopolizar todo o sistema cybercultural e chegar assim à apropriação de todas as comunidades e sociedades virtualmente constituidas, invadindo outrossim a sua realidade de cada dia e de toda noite. Sendo assim, a Guerra dos Deuses vem se espalhando pela internet e começa a ganhar as ruas e adjacências da vida cotidiana de todos nós. Em tal Guerra Virtual sobrevivem os mais espertos e malandros, já que poderosos todos são. Que as Forças do Bem e da Bondade, que defendem a vida e a liberdade dos humanos, igualmente se aproveitem dessa possibilidade a garantir a vitória dos mais bem dotados, mais inteligentes e melhor preparados para não perder: o uso da malandragem. Que os malandros do Bem saibam disso.

11. O Duelo dos Partidos

Essa Guerra de Idéias, de cunho sobretudo cibernético, de posições contraditórias, de atividades divergentes e de atitudes discordantes, acontece mais na linha imaginária do que propriamente na realidade dos fatos cotidianos, o que na verdade é consequência dessa batalha psicológica onde uns fazem a cabeça dos outros, apropriam-se de programas e conteúdos alheios, aprisionam-se mutuamente e mantém laços recíprocos de escravidão, que atingem o corpo, a mente e o espírito de internautas ou não, todos subjugados aos interesses dos mais fortes e submetidos aos arbítrios dos mais poderosos. Em tal campo dialético de críticas destrutivas, de opiniões em choque, de ações que se ignoram e de atividades que se contrariam, sobrevivem sobremaneira os Senhores Combatentes, que articulam suas estratégias em função de uma cultura de bondade e concórdia e de uma mentalidade sem violência ou agressividade, levando à derrota aqueles e aquelas que abraçam experiências patológicas em que suas práticas se caracterizam por transtornos mentais e físicos, e distúrbios materiais e espirituais. É óbvio que nessa luta de adversidades e nesse duelo de Gigantes, vencem os mais espertos e malandros, tendo em vista que todos nessa briga ideológica são onipotentes, interferem na realidade e intervêm no destino das pessoas, manipulam as suas consciências, exploram seus contatos e monopolizam seu mundo de relações polivalentes e multilaterais, gerando assim um intercâmbio de forças que se dominam e de poderes que se controlam, ora ganhando as posturas do mal ora vencendo as atividades do bem e da paz. Então, se produz uma guerra sem fim, e o Todo-Poderoso nesse processo de contradições mentais, que se sairá melhor nessa luta de antagonismos separadores, será Aquele que fizer de sua vida certamente um projeto de construção via rede de uma sociedade mais justa e fraterna, mais pacífica e solidária, mais ordeira e transparente, mais saudável e agradável, mais livre e responsável, mais direita e de respeito, mais autêntica e verdadeira, no compromisso com o bem que deve sempre fazer e com a paz que sempre deve abraçar. Vitoriosos, os bons Doutores Internéticos continuarão produzindo ilimitadamente um universo humano e natural em que a qualidade de vida seja sustentável por muito tempo e a riqueza de seu bem-estar se torne duradoura por vários anos, séculos e milênios sem fronteiras de tempo e lugar. Eis o mundo de valores positivos e de princípios otimistas que todos aguardamos, capaz de nos orientar bem no bom caminho da vida. A Vida é eterna.

12. A Escravidão dos corpos e das mentes

O Culto ao Imaginário e seus efeitos na vida cotidiana de internautas e pessoas, grupos e indivíduos, sujeitados aos caprichos dos Deuses, submetidos aos arbítrios desses Senhores de consciências e subordinados aos seus pontos de vista abarcadores de seus contatos, programas e conteúdos de conhecimento, faz com que a Guerra Psicológica dite as regras de conduta de suas vítimas, manipule seus dados e informações mais importantes e interessantes, explore seu mundo de representações mentais, definindo em seu contexto social o seu comportamento e a sua experiência com outras comunidades, novas amizades construidas e diferentes relações geradas nesse intercâmbio de domínios e controles que uns exercem sobre os outros. Em tal processo de escravidão alheia, são monopolizadas as cabeças, as intenções e as práticas desses prisioneiros virtuais e reais, que a partir de então passam a depender da inteligência dos outros, determinadores de suas ações na realidade e de suas atitudesna virtualidade, criando assim um universo patológico de relacionamentos onde as mentes se vêem transtornadas e os corpos carregados de distúrbios orgânicos e fisiológicos, reflexo das relações de dependência com seus Administradores de Idéias e Gestores de suas ideologias, culturase mentalidades. Deste modo, caminha via rede o combate entre o real e o imaginário, o bem e o mal, a paz e a violência, e nesse intervalo de movimentos críticos e dialéticos pode se observar a potencialidade do campo imaginário objetivando fazer suas dependências virtuais, reais e psicológicas, dentro de um contexto em que os mandatários são a loucurada imaginação, a irrealidade das idéias e a irracionalidade dos fenômenos de uma consciência parcial ou totalmente alienada da realidade. Com efeito, essa batalha de origem imaginária e de consequências reais e virtuais, atinge o cotidiano dos homens e mulheres, então propriedades de outros, dependentes de cabeças diversas e sofrendo os efeitos de uma manipulação doentia de suas vidas reais e seus ambientes de família e trabalho, de rua e contatos, de relações interdependentes e intercâmbios sociais, culturais e ambientais, além é óbvio dos contextos políticos e econômicos de suas vítimas, escravas de suas ideologias e aprisionadas por suas intencionalidades bem ou mal conduzidas, orientadas de modo positivo ou negativo. Surgem pois nesse clima de controles mentais e domínios imaginários um outro mundo de experiências, de sentimentos controversos e de pensamentos antagônicos, onde o contexto é o da loucura das idéias subordinadas umas às outras, o fluxo criador de imaginações doentias e o complexo de vidas submetidas às arbitrariedades de pessoas que muitas vezes ninguém conhece, todavia que existem em qualquer ponto da realidade seja ela real ou imaginário, virtual ou cotidiana. O Mundo é dos Poderosos.

13. A Batalha dos Espíritos

Nestes instantes, acontece uma Guerra via internet: a Guerra dos Deuses Virtuais, a Batalha dos Espíritos eletronicamente conectados que tentam apropriar-se de pessoas e seus conteúdos e contatos e assim expandir por meio da rede o seu domínio de consciências e controle de mentes e espíritos, a fim de constituir virtualmente o seu Império de Idéias e Imagens, aprisionador de sujeitos inocentes e escravizador de indivíduos, grupos e comunidades que se deixam levar por seus arbítrios sem respeito algum e por seus caprichos irresponsáveis, para isso se utilizando sobretudo de mecanismos e realidades imaginárias, a partir das quais intervêm na vida das sociedades visadas e interferem em seu ritmo de existência, definindo pois suas metas e objetivos de trabalho e comportamento e determinando seu destino no contexto cotidiano de seus ambientes de família e emprego, de faculdade e de rua, de relações com outros e interatividades alheias, sempre buscando captar seus projetos e ideologias em nome de seu Reino de Prisões Eletrônicas e Escravidões Virtuais, o seu modo de manipular essa gente alienada de seu convívio social e desviada de suas ações sensatas e equilibradas, qualificando assim – esse poder de controlar as pessoas – um quadro patológico de atitudes aberrantes e experiências alienantes de sua própria realidade. Deste modo, criam as condições de sujeição e dominação, conduzindo essa gente internáutica inclusive à loucura da consciência e à enfermidades psicológicas muito graves. Vence o mais forte e o mais poderoso nas idéias e nas práticas de subordinação uns aos outros. É a Guerra de Poderosos, de gente onipotente, dominadoras de vidas, que duelam com outros que advogam a cultura do bem e uma mentalidade de paz. Aqui, o bem e o mal travam um terrível combate. É a batalha da Bondade contra a Maldade. Eu escolhi o Partido do Bem e da Bondade. Defendo a vida e as experiências do amor. Sou do Bem.

14. Almas em combate

Por meio da internet e outros ambientes sociais ou mesmo contextos bastante familiares a nós, acontece essa disputa de cabeças, conquista de espaços, duelo de partidos opostos, divergência de opiniões e interesses e discordância de conteúdos, situações e intencionalidades, mostrando a todos essa Guerra de contrários onde os mais fortes e poderosos tendem a levar vantagem, todavia a cultura da paz e a mentalidade do bem e da bondade parecem resistir bravamente às suas investidas diabólicas, defendendo a vida e as relações boas de amor e amizade, e os laços de generosidade, fraternidade e solidariedade que ainda existem entre as pessoas de respeito e de direito, responsáveis por seus atos e comprometidas com um mundo mais justo e pacífico em que todos e cada um se sintam cidadãos e cidadãs de um universo cujo Rei é o Senhor e cujo Fundamento é Deus. Nesse processo de batalhas incansáveis e de combates intermináveis e de lutas inesgotáveis, vencerá como disse certamente a Bondade das pessoas que têm fé na Raiz dos seres e Princípio das coisas, para isso se utilizando das ferramentas da verdade e dos instrumentos da justiça, advogando portanto deste modo a liberdade das pessoas, fonte da felicidade cotidiana, base de uma sociedade onde a qualidade de vida e dignidade humana estão acima dos preconceitos de uns e das superstições de outros. Em tal dialética de forças e de poderes que não concordam entre si, convergem para o bem os homens e mulheres de boa vontade, os cidadãos de transparência elevada que põem nas leis do amor e da vida as suas garantias de vitória certos de que ao final ganharão a partida, em nome é claro da Bondade de um Deus, Criador, Autor da Vida, que só nos enche de alegria com seus favores, créditos e benefícios sem fim. Podemos perder aqui ou ali, porém o mais importante é vencer a guerra.

15. A Luta dos Senhores

É notável observar os elementos integrantes dessa guerra virtual identificados com os Donos de redes sociais e sites de relacionamento, Blogueiros em geral, Empresas de Informática, Líderes Estudantis, Gestores do Comércio e da Indústria, Internautas Plurais, Administradores de conteúdo online, Políticos Nacionais e Internacionais, Empresários e Juizes e Desembargadores, Comerciantes e Industriais, Profissionais liberais, Formadores de opinião, Engenheiros e Advogados, Médicos e Professores, Proprietários de mercadorias e Agentes de serviços diversos, Interventores de grupos e comunidades, Investidores financeiros e Articuladores culturais, ONGs e Associações de Moradores, Sindicatos de trabalhadores, Consórcios de automóveis e Imobiliários, Bancos públicos e privados, Governos de Estado e Municípios, Capitais Estrangeiros e Empresas Multinacionais, enfim, Gestores de Comunidades variadas, que se interessam por acumular pessoal e seus contatos e conteúdos de saber e relacionamento, tendo em vista abarcar grande quantidade de indivíduos a serviço de seus interesses de exploração e manipulação de consciências e experiências alheias, o que constitui as condições indispensáveis para a montagem de um Exército Virtual com repercussões na realidade cotidiana, tornando possível um universo eletrônico, real e atual de pessoas escravas de suas ideologias e prisioneiras de seus ideais de monopólio de vidas e cabeças, formando pois deste modo um mundo inteiro de propriedades humanas alienadas de suas realidades e identidades pessoais e coletivas. Esses, os Senhores da Guerra, do bem contra o mal, cujas intenções vão acima do poder imaginário de conceber tal teia digital de prisões humanas, já que pretendem desta maneira controlar vidas e seus contatos e dominar pessoas e seus acessos e relações com outros. Assim por conseguinte vai crescendo sobretudo via rede internet esses edifícios do bem e do mal, onde os primeiros defendem a vida e sua cultura de bem e de bondade enquanto os demais visam a destruição das mentes e dos espíritos e sua mentalidade alicerçada ainda pelas correntes do amor e da paz. Vem desenvolvendo-se paulatinamente esse combate dos Senhores da Guerra, a Guerra da paz contra a violência, da vida contra a morte, do bem contra o mal.

16. Manipulação de conteúdos
17. Exploração de Pontos de Vista
18. Não somos ilhas – Dependemos uns dos outros
19. O Bem contra o Mal
20. Uma Teia de Interdependências
21. A Guerra só está começando
22. Vencerá o mais Malandro
23. A Dialética das Interpretações
24. Visões diversas da realidade
25. Abarcar o maior número de pessoas
26. A Paz contra a Agressividade
27. Todos desejam ganhar
28. Um fluxo de tendências indefinidas
29. Um complexo de possibilidades indeterminadas
30. A Opção pela Liberdade
31. O Risco das Alternativas presentes
32. O Transtorno das Sociedades visadas
33. O Distúrbio das Racionalidades
34. Oportunidades de aqui e agora
35. Que Deus nos ajude
36. O Bem vencerá
37. A Paz ganhará

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

EaD

EaD
Ensino a Distância

Uma oportunidade para todos
Uma alternativa para muitos
Uma necessidade para alguns

A Problemática Educacional real e atual brasileira e a emergência do EaD no tempo e na história das práticas pedagógicas em vigor neste país como solução urgente para as dificuldades de aprendizagem por parte da maioria de nossos estudantes

A crescente crise das aulas presenciais no contexto do ensino universitário no Brasil faz soar bem alto os problemas reais e atuais da Educação Brasileira contemporânea, para os quais contribuem efetivamente as mudanças velozes e repentinas de nossas sociedades, as contrariedades econômicas e financeiras de muitos grupos e indivíduos, a exclusão social e a marginalização política de grande parte dos estudantes ativos, o ativismo descontrolado e a cultura do descartável de grandes massas de populações, submetidas ao desequilíbrio moral e espiritual de seus líderes, partidos e elites, o que reflete profundamente nas orientações pedagógicas que todos os Profissionais da Educação anseiam por direcionar aos seus colegas de trabalho, funcionários de instituições públicas e privadas e é claro os alunos e alunas dos cursos superiores do Brasil.
Esses antagonismos culturais da sociedade brasileira e a necessidade de um novo e diferente olhar pedagógico sobre as questões educacionais e suas interrogações mais agudas entre outros sintomas de dificuldade nessa área fez surgir, como uma indispensável alternativa para o Brasil, o EaD, que não deve é óbvio substituir a presença do estudante em sala de aula todavia complementar os seus conhecimentos até então adquiridos, enriquecer as suas idéias e seus conteúdos carregados de repertório cultural e aperfeiçoar os modelos pedagógicos que no momento presente tratam desse assunto a nós peculiar.
Muitas vantagens encontramos no EaD tais como a autonomia do aluno, a liberdade de opções, a elevação de sua auto-estima, o seu esforço de superação tendo em vista metas e resultados a serem alcançados, a sua livre iniciativa em dirigir o seu próprio curso de capacitação profissional ou de graduação universitária, a alternativa de tempo e lugar para estudar, sem esquecer o compromisso social que deve ter com as regras do ensino e as normas da universidade às quais precisa obedecer se é que aspira por chegar ao fim da caminhada.
Sinceramente, não vejo débitos ou prejuízos para quem escolhe o EaD.
Parece até que a Didática fica mais inteligente, a programação das aulas mais racional, o exame das matérias e disciplinas disponíveis mais equilibrado.
Creio que o EaD é e será daqui por diante um imenso crédito para o Brasil.
Créditos como uma Pedagogia mais realista e atualizada para a Educação Brasileira, a conscientização do povo brasileiro para a importância do ensino online e via internet, a libertação de preconceitos culturais em relação às urgentes necessidades de renovação de nossos modelos educacionais, o discernimento das diferentes práticas pedagógicas, o progresso do país nesse setor ainda tão carente de verbas e recursos financeiros, a qualificação das aulas ministradas pelos professores, a dignificação do magistério e demais profissionais ligados a esse campo, a melhoria das condições e relações trabalhistas entre patrões e empregados, o maior desempenho dos estudantes na sociedade, o bom relacionamento social e familiar da parte dos envolvidos, e o ótimo comportamento ético e espiritual que se pode esperar de todos.
Certamente, o EaD vai dar certo no Brasil, como vem acontecendo em outras nações no mundo inteiro.
Somente a sabedoria do tempo mostrará para nós a verdadeira identidade do EaD no Brasil.
Enquanto isso, vamos lutando para que a Educação Brasileira nessa área tenha já os razoáveis e positivos resultados esperados.
Sem batalha, não se vence a guerra.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A Ordem do Amor

A Ordem do Amor

Em nossos trabalhos diários e em nossos relacionamentos cotidianos, nos contatos com a família e os colegas do emprego, na participação de debates na escola e em encontros com pessoas na rua e no supermercado, nas conversas de botequim e nos bate-papos na padaria e no jornaleiro, observamos como a boa sexualidade – o amor entre o homem e a mulher - é fator de ordem interior, condição de paz e tranqüilidade dentro e fora de nós, elemento de equilíbrio da mente e das emoções e bom-senso em nossas atitudes de cada dia, de disciplina moral e organização de nossas idéias e conhecimentos, porque, em tais circunstâncias onde o afeto é importante, o desejo se faz presente e a paixão se torna constante em nossas vidas, temos calma na alma, repousamos bem o nosso corpo, dormimos melhor, controlamos mais as nossas adversidades e dominamos otimamente as nossas atividades cerebrais, os nossos exercícios mentais e as nossas operações de ordem ética e espiritual.
Quando o amor entre o homem e a mulher vai bem, tudo se ordena, tudo se acalma, tudo se pacifica, tudo se equilibra, tudo repousa.
Parece então que o ambiente a nossa volta acompanha o nosso interior, a natureza descansa e o universo sorri para nós.
É como se uma força interna comandasse o nosso destino e uma energia divina contagiasse as nossas relações, determinasse o clima em torno de nós e definisse as nossas ações em prol da coletividade, fazendo nascer e brotar ao nosso lado a fraternidade entre as pessoas e a solidariedade entre grupos e indivíduos.
Em nosso entorno respira-se a paz interior, o bem e a bondade, a boa amizade e a feliz generosidade.
Quando estamos bem com o nosso parceiro de cama e companheiro de caminhada, o mundo atua em nosso favor, a vida nos credita imensos benefícios, Deus mais uma vez sorri para nós.
Então, o amor ordena todas as coisas, tranqüiliza tudo e a todos, faz-nos trabalhar com alegria e viver em repouso permanente.
Fazemos bem todas as coisas.
Tudo caminha direito e vivemos com respeito.
A Justiça habita no meio de nós.
Somos mais transparentes com as pessoas.
A Verdade se coloca ao nosso lado.
A Felicidade se põe em nosso meio.
É a ordem do amor.
É o jeito que a boa sexualidade encontra para nos tornar felizes, de bem com a vida e em paz conosco mesmo.
É a maneira do amor atuar, regularizando todas as coisas e regulamentando os nossos atos a favor do bem das pessoas.
Graças ao amor entre o homem e a mulher.
Essas são as conseqüências de um bom convívio entre as duas partes, os ótimos efeitos de um bom relacionamento em que a felicidade se constrói na dependência entre um e outro, no intercâmbio de boas idéias, na interatividade de valores bem aceitos e de virtudes bem praticadas, no compartilhamento de conhecimentos e vivências que melhoram, enriquecem, fazem crescer e aperfeiçoam a vida dos dois.
É fundamental que um homem ame uma mulher, e que uma mulher se apaixone por um homem.
É o sentido da vida e a razão da existência.
Eis a lei natural criada por Deus para que sejamos felizes aqui e na eternidade.
Da ordem desse amor construído todos os dias e todas as noites dependem o nosso bom dia de hoje, o nosso bom cafezinho no botequim, as nossas boas compras no shopping ou no supermercado, as nossas boas aulas na universidade, as nossas boas orações na igreja, a nossa boa saúde mental, física e espiritual, e o nosso bem-estar material, emocional e existencial.
Desse modo, o nosso ambiente estará bem se o nosso amor estiver em harmonia, se vivermos constantemente apaixonados pela vida e a natureza, o ser e o universo, o pensamento e a existência.
Portanto, graças ao amor entre o homem e a mulher.
Deus quis assim.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Bagunceira

A Bagunceira

A Vida é uma Criança
Criança gosta de brincar
Da brincadeira surge a bagunça
Com a bagunça, a casa fica desarrumada
Nasce o desejo da ordem
Com a ordem, se disciplinam as coisas
Através da disciplina, se organiza tudo e todos

A Dança da esperança é a bonança da criança
Vivemos de sonhos
Sonhos que devem se realizar

O Ciclo natural da história:
Bagunça e ordem
Trabalho e descanso
Movimento e repouso
Mobilidade e constância
Dinâmica e permanência
Operação e estabilidade

O Mundo é lógica e dialética
Ordem e caos
Regra e confusão
Norma e complicação
Direito e falsidade
Verdade e mentira
Justiça e injustiça

A Natureza possui as suas leis
As suas leis são os seus limites
Seus limites são o equilíbrio
O Equilíbrio é o bom-senso
Bom-senso é autocontrole
Autocontrole é autodomínio
O Bom juízo é algo natural

O Universo é infinito
Seu princípio é eterno
Eterno é o seu Organizador

A Vida,
uma Eterna Bagunceira,
que bagunça tudo para depois ordenar.
Assim são os fatos históricos,
acontecimentos desordenados em sua origem
para depois serem disciplinados pela racionalidade humana e organizados pela consciência inteligente do ser vivo criado por Deus.

Vivemos de possibilidades,
que interferem na realidade cotidiana e intervêm no destino dos povos.

Nossa existência humana,
natural e cultural,
social e política,
econômica e financeira,
é definida pelo bem ou pelo mal,
opções que devem ser feitas por nós.

No equilíbrio da natureza e no bom-senso da mente humana
se encontram o segredo do sucesso e a chave da felicidade.

O Bom caminho da vida
nos indica o sorriso como cura de nossos males,
a alegria como remédio de nosso mal-estar
e o otimismo como o melhor médico para a nossa saúde física, mental e espiritual.

Quando somos amigos das pessoas,
fraternos com os necessitados,
solidários com quem precisa de nós
e generosos com os fracos e pobres,
a vida então se coloca ao nosso lado
e Deus nos abençoa com inúmeros favores e benefícios sem fim.

No silêncio,
a bagunça se transforma em ordem.
Com a paciência,
dominamos nossas adversidades.

Se os contrários nos afligem,
ou se as contradições nos amedrontam,
ou se os antagonismos nos causam pânico,
ou se a violência e a morte se apresentam à nossa porta,
então tenhamos fé,
rezemos,
e confiemos em Deus,
e acreditemos no Senhor.

A Vida é assim:
o bem ou o mal que devemos escolher.
A Paz ou a guerra
que devemos optar.
O Amor ou o ódio
que devemos preferenciar.

Como meninos que brincam
ou garotos que bagunçam,
vivemos de sonhos e esperanças,
dançamos a música da felicidade e da bonança
ou nos entregamos à cultura da morte ou à mentalidade da violência.

A Vida é feita de escolhas
porque nosso desejo é a nossa liberdade,
e somos livres optando pelo bem ou pelo mal.

Sabemos o bom caminho
mas somos nós que devemos fazer a boa caminhada.

Deus nos dá as condições,
todavia a liberdade é nossa.

Não basta caminhar,
é preciso ter as condições de caminhar.

Sim, necessitamos de Alguém que nos faça caminhar.

Precisamos de um Primeiro Motor.

Somos movimento,
a natureza nos direciona
e a razão faz o discernimento
nos colocando no caminho certo.

Precisamos de regras,
porém necessitamos igualmente de bagunça
para fazer as regras.

Tal a sabedoria da vida:
entre ordens e bagunças
construímos a existência,
fazemos a história
e criamos a boa eternidade.

Esse foi o jeito que Deus encontrou para nos trazer felicidade.
Felicidade, que é fruto da liberdade.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A Origem dos Sonhos

A Origem dos Sonhos

1. O Sonho e a Realidade

Pensamento e Realidade não são a mesma coisa.
Pensar, sonhar, imaginar: eis a realidade da racionalidade.
A Realidade, pois, pode estar no munfo das idéias ou no mundo da experiência.
Realidade pensante e realidade concreta.
Realidade teórica e realidade prática.
Realidade inteligível e realidade sensível.
Realidade ideal e realidade experiencial.
Como vemos, existem 2 tipos de realidade:
o sujeito e o objeto,
as idéias e as coisas,
o ser e o ente,
a essência e a aparência,
a substância e o acidente,
o interior e o exterior,
a consciência e a práxis,
o eu e o outro,
a razão e a sensação,
a inteligência e os sentidos,
em mim e sem mim,
dentro de mim e fora de mim,
nós e os outros,
a insistência e a existência,
a história e os fatos,
os atos e os acontecimentos,
o interno e o externo,
o aquém e o além,
o tempo e o espaço.
O Sonho é não fazer a diferença,
é não fazer o discernimento,
é não fazer o esclarecimento.
O Sonho é a mistura,
a confusão,
a complicação.
Misturar a teoria com a prática,
confundir o sujeito com o objeto,
complicar a essência com a aparência.
Sonhar é a não realidade,
a fantasia,
a imaginação,
o pensamento imaginário,
a loucura e a desrazão.
Quando dormimos e sonhamos: eis a loucura do ser,
a loucura da mente,
a loucura da razão.
O Sonho é o nosso estado de loucura,
a nossa experiência de demência,
a nossa existência doente.
O Sonho é o mal do espírito,
a doença da alma,
a moléstia irracional,
a enfermidade da irracionalidade.
O Sonho é a falta de juizo,
a carência de bom-senso,
a presença da ausência,
o vazio e o nada,
. alguém que não é ninguém.
O Sonho existe sem existir,
existe sem ser,
existe sem acontecer.
O Sonho é a loucura,
a irracionalidade,
a desrazão,
a ausência de juizo,
a falta de bom-senso.
O Sonho é as trevas,
a noite,
a morte,
a escuridão,
a maldição,
a desgraça,
a perdição.
O Sonho é o pensamento louco,
a razão doida,
a inteligência maluca.
O Sonho é a realidade irreal,
a realidade da loucura,
a loucura da realidade.
Vamos realizar sem sonhar,
descansar sem dormir,
repousar sem imaginar qua a luz vai acabar
O Sonhador não é realista.
O Realista não é sonhador.

2. O Poder da Imaginação
A Loucura dos Sonhos Metafísicos

Imaginar é apresentar imagens a si mesmo, e sobre elas criar sonhos e fantasias, um mundo imaginário que foge à realidade cotidiana. Tal mundo imaginário se pensa e se cria a si mesmo, descobrindo novas imagens a partir de imagens antigas. Deste modo, crescendo e se desenvolvendo, a imaginação imagina-se, cria-se, constrói-se, articula-se por imagens umas sobre as outras, levando a pessoa humana a sonhar incrivelmente, de maneira fantástica e extraordinária, ao ponto de ela ser atraída ao fechamento, aprisionando-se dentro de si própria. Com efeito, a imaginação nos prende, escraviza e aprisiona, obstruindo nossas idéias e pensamentos, obscurecendo a nossa consciência e alienando-nos do dia-a-dia da nossa vida.
Imaginar é um perigo!
Aberta a imaginação, ela nos faz sonhar, enlouquecendo a nossa vida.
As imagens apresentadas e representadas na mente do homem e da mulher, de fato, produzem o processo de enlouquecimento da humanidade, que sonha com símbolos imaginários, recriando-os e reproduzindo-os continuamente no interior de seus pensamentos alheios à realidade.
Na verdade, o poder da imaginação parece escapar aos limites da natureza humana, que, perdendo o controle sobre si, é superada por suas forças imaginárias, ultrapassada por suas tendências loucas e enlouquecedoras, que transcendem as delimitações da consciência, tornando-a alheia a si, outra dentro de si, isolando-se do real e fugindo dos parâmetros racionais, onde deve prevalecer o juizo e o bom-senso.
Certamente, então, perde-se a consciência, o juizo e o bom-senso, vivendo-se assim a loucura irracional, a desrazão inconsciente e a demência imaginária, as quais afugentam-nos da cotidianeidade, da realidade diária da nossa vida pessoal e social.
O Imaginário é metafísico, está além e aquém da matéria real.
Imaginar é possibilitar o sonho,
a loucura,
a demência,
a inconsciência,
a irracionalidade,
a irrealidade.
Devemos cortar o mal pela raiz.
Não deixar a árvore crescer.
É perigoso imaginar e imaginar-se!

3. Imaginação – A Razão Louca
O Irreal e o Irracional

O Mundo da Imaginação é imprevisível visto que é feito de irrealidades, irracionalidades, sonhos, loucuras, demências, pensamentos loucos, utopias, fantasias, seres imaginários, coisas inconscientes, previsões irrealizáveis, profecias inexplicáveis, enfim, um mundo da loucura dos sonhos imaginários.
Imaginar aleatoriamente pensamentos loucos, enlouquecendo a razão com sonhos irreais e irrealizáveis, vivendo-se então a desRazão demente e inconsciente, tal situação imaginária corresponde à realidade irreal e à razão irracional onde se sonha com seres incríveis e fantásticos e coisas espetaculares e extraordináruas, originando um mundo louco e sonhador, ausente do cotidiano e fora da realidade do dia-a-dia da nossa vida.
Esse estado de loucura, sonho e imaginação, irrealidade e irracionalidade, caracteriza o mundo da imaginação.
É um mundo do nada e do vazio, da falta e da ausência, que ignora o real e o racional, o juizo e o bom-senso, criador de impossibilidades.
Ele existe sem existir, é um real irreal, um racional irracional.
A Imaginação ou a Razão Louca invade universos estranhos, percorre estradas fantásticas e imaginárias, caminha por desertos secos e instáveis, inconstantes e transitórios, provisórios e perecíveis cuja expressão máxima é a loucura dos sonhos imaginários.

4. A Loucura dos Sonhos Imaginários
ou
a Realidade da Razão Consciente

Qual o seu caminho ?
A Paz ou a Violência ?
A Bondade ou a Maldade ?
O Bem ou o Mal ?
A Luz ou as Trevas ?
O Amor ou o Ódio ?
A Vida ou a Morte ?
O Direito ou o Errado ?
A Justiça ou a Injustiça ?
A Verdade ou a Falsidade ?
A Realidade ou os Sonhos ?
A Consciência ou a Loucura ?
A Razão ou a Imaginação ?
Deus ou o Diabo ?

5. O Processo de Conscientização da Realidade

Tomar consciência das coisas, na verdade, é um processo lento de apreensão do conhecimento da realidade, dentro da qual se está inserido.
De fato, conhecer (tomar consciência) é um movimento globalizamte, onde se abstrai o todo em função de suas partes.
Lentamente, a partir das diferenças, formamos o conhecimento global, no qual se dá o processo de conscientização da realidade.
Conscientizar-se é o conhecimento do conhecimento vagarosamente adquirido, em que diferencialmente formamos a abstração ou apreensão do todo a ser conhecido.
Tal é o movimento construtor, articulador e globalizador da realidade.
A conscientização da realidade se dá por um movimento permanente de memorização, onde o conhecimento se fixa na consciência a partir de idéias ou símbolos repetidamente apreendidos ou abstraídos.
A memória, portanto, é importante nesse tal processo de conscientização da realidade.
Sucessivas idéias, teorias ou ideologias, quando continuamente, e repetidas vezes, memorizadas, passam então a se fixar na tomada de consciência da realidade.
Frequentemente, a memória se exercita, a fim de oferecer à consciência a tomada de conhecimento da verdade das coisas reais em si, de si e para si.
De si, em si e para si, a consciência abstrai ou apreende o conhecimento, através de um movimento de memorização lento, vagaroso e paciente, formando e informando de fato o que deve ser conhecido.
Ocorre, então, lentamente, um verdadeiro descobrimento da realidade, que revela pouco a pouco o grau ou nível de conscientização obtido, para cujo processo trabalha incessantemente a memória do sujeito humano que então se conscientiza.
Certamente, tal descobrimento da realidade acontece dentro da consciência (em si), partindo dela (de si) e terminando nela (para si): movimento de reflexão consciente, memorizador da realidade.
Assim, descobrir a realidade,
descobrir a verdade real, é um acontecimento fenomenológico(fenomenal), ou seja, são idéias(fenômenos da consciência) que se repetem dentro dela, de modo a se fixarem nela, refletindo o estado de consciência então observado, ou melhor, o estado de abstração ou apreensão da realidade em si, de si e para si.
Logo, memória e consciência atuam juntas, unindo-se na articulação do descobrimento da verdade da realidade.
Essa articulação do conhecimento em si, de si e para si, é o que chamamos de processo de conscientização da realidade.
É a consciência real.

6. O Mundo da consciência e a consciência do mundo
A Consciência em si, de si e para si
O Processo de construção, consolidação e desenvolvimento
dos fenômenos da consciência humana e suas condições de possibilidade

1) Os fenômenos da consciência humana
a) Os símbolos ou ocorrências simbólicas
b) As idéias ou fatos ideológicos
c) As imagens ou acontecimentos imaginários
d) As intenções(interesses) ou sintomas intencionais
e) Os valores ou efeitos valorativos
f) As vivências ou práticas vivenciais
2) O mundo consciente
3) A Consciência real
4) A Realidade nua (superar limites,
ultrapassar barreiras,
transcender obstáculos,
quebrar preconceitos,
destruir superstições,
gerar tendências,
criar possibilidades,
abrir a mente,
renovar a vida,
libertar-se de prisões)

7. A Realidade da Consciência
e a Consciência da Realidade

A Consciência humana tem limites ?
Em seu mundo interior, os fenômenos ali presentes e insistentes são os símbolos, as idéias, as imagens, os valores e as vivências da pessoa humana, responsáveis por sua interação com a realidade cotidiana e o meio-ambiente local, regional e global no interior dos quais vive, convive socialmente e sobrevive material e espiritualmente.
Tais fenômenos da consciência constituem sua realidade interna.
Contudo, pode-se perguntar:
a) Além de si, ou fora de si, existe alguma realidade ?
b) É possível sua realidade exterior ?
c) Ou tudo é interno, todos são interiores ?
d) Existe alguma coisa fora da consciência ?
e) Ou será que a consciência é a única realidade ?
f) Eu sou tudo e todos ?
g) Eu sou o pensamento ?
h) A Realidade é pensamento ?
i) A Realidade é a consciência que abarca a tudo e a todos ?
j) O Real é racional ?
k) O Racional é real ?
l) Não existe diferença entre consciência e realidade ?
Acredito na possibilidade de uma realidade exterior, fora e além da consciência interior.
Com efeito, a consciência é limitada, e além de suas fronteiras ou fora de seus limites próprios, existe e insiste o outro, uma outra realidade, caso isso seja possível.
Eu e os outros formamos e desenvolvemos uma única realidade eterna, infinita, permanente, constante, imutável, estável, absoluta, necessária, imprescindível,
universal e fundamental, cujas consciências são mutáveis, inconstantes, instáveis, finitas, relativas, variáveis, móveis e individualizadas, proporcionando uma relação distributiva, integrada, interativa e compartilhada em que a interpretação da realidade pelas consciências operantes do eu e dos outros seja verdadeiramente global e diferencial.
A partir deste ponto-de-vista, acima referido, pode-se observar a real diferença entre consciência e realidade.
Por conseguinte, a consciência-em-si é a sua realidade própria, interna e externa, visto que internamente ela é inteligível, e, por outro lado, externamente, ela é sensível, ou seja, através do sentidos humanos(visão, olfato, audição, gosto e toque) ela entra em contato com a experiência concreta.
Outrossim, a consciência-de-si é a sua auto-reflexão sobre si mesma.
A Consciência-para-si é a sua relação subjetiva com a sua objetividade que ela
desenvolve dentro de si.
Logo, a consciência-em-si, de si e para si manifesta interiormente seus fenômenos vitais que tornam possível seu contato com a realidade externa, fora e além de si mesma.
Os fenômenos vitais que acontecem no interior da consciência humana em seu choque com a realidade exterior são pois de ordem simbólica, ideológica, imaginária, valorativa e vivencial.
Na ordem simbólica, temos os símbolos ou representações mentais de algo real.
Na ordem ideológica, temos as idéias ou representações inteligíveis da mente humana.
Na ordem imaginária, temos as imagens ou representações mentais em movimento constante ou transitório.
Na ordem valorativa, temos os valores ou representações intencionais da consciência humana.
Na ordem vivencial, temos as vivências ou ocorrências vitais ou acontecimentos comportamentais ou atuais do homem e da mulher.

8. A Consciência Real

Quando a consciência humana e a realidade prática cotidiana se encontram, interagem entre si, compartilhando seus caracteres próprios, desde então estamos diante da Consciência Real que significa o desaparecimento dos sonhos, a destruição da loucura e a fuga do imaginário, o abraço da racionalidade com a realidade, da consciência com a experiência, convivendo-se assim com um ambiente de juizo e bom-senso, sem fantasias loucas e imagináris, sem sonhos metafísicos, assumindo-se de fato um compromisso responsável com a realidade do dia-a-dia e seus momentos sociais, políticos, econômicos e culturais.
A Consciência real é dinâmica, prática, experimental, ativa, atuante, comprometida e responsável.
Sua realidade é consciente, racional, equilibrada, emocionalmente ordenada, disciplinada e organizada, lógica, mentalmente estruturada, inteligivelmente sistematizada, metodologicamente orientada, produzindo permanentemente novos pensamentos, sentimentos e comportamentos. É criadora de novas idéias e novos conhecimentos. Abraça a ética do bem e da paz. Desenvolve uma espiritualidade voltada para a construção do bem social, o bem coletivo, o bem comunitário onde a fraternidade, a solidariedade e a generosidade são os frutos resultantes de uma sociedade pacífica, ordeira e organizada. Graças a Deus a humanidade hoje caminha para essa realidade, a realidade consciente, ou a Consciência Real.

9. O Mundo da Imaginação
Um mundo sem tempo e sem lugar
Um mundo sem chão e sem teto
Um mundo sem portas e sem janelas

Quando estamos no universo imaginativo-imaginário, na verdade, todas as nossas garantias somem e todas as nossas seguranças desaparecem. Vivemos sem viver. Existimos sem existir, O Nada e o vazio acontecem. A Falta e a ausência aparecem. Estamos num mundo de demências e aparências. Os fatos acontecem incrivelmente, de maneira fantástica e extraordinária. É o espetáculo da loucura. O show dos sonhos. A Festa dos loucos. Pois nele não há tempo nem lugar. Não há teto nem chão.Não há portas nem janelas. Eis a irrealidade. Eis a irracionalidade. Eis a inconsciência. Eis a presença da ausência.
A Consciência Real, como vimos acima, é o contrário de tudo isso.
Além disso, esse universo de produções loucas, sonhadoras e imaginárias têm como consequência um comportamento violento, mau e ruim, identificado com a divisão e a exclusão, a solidão e marginalização, a opressão, a depressão e a repressão.
De tudo isso, concluimos que atualmente as sociedades humanas em geral, no mundo inteiro, experimentam um processo relativo e parcial de enlouquecimento existencial.
A Sociedade está enlouquecendo.
O Futuro do mundo será o Hospício do Pinel ???

10. O Futuro é o Hospício ???
Caminhamos para o Pinel ???
O Mundo realmente está ficando maluco ???

De um lado, sim.
Por outro lado, não.
Eu ainda acredito em Deus, o Senhor.
Eu ainda creio no bom juizo e no bom-senso das pessoas.
Eu ainda espero no respeito e na responsabilidade que as pessoas devem ter.
Eu ainda mantendo as devidas esperanças em uma sociedade do bem e da paz, do amor e da vida.
Eu ainda tenho fé.
Eu ainda acredito no homem e na mulher.
Eu ainda creio em Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida, que, apesar de tudo e de todos, ainda conduz a história, guia os acontecimentos da realidade cotidiana, orienta o destino dos Povos e Nações, produz a realidade da razão consciente, a Consciência Real, e ignora totalmente a loucura dos sonhos metafísicos e imaginários.
Eu ainda acredito em mim e nos outros.
Eu ainda creio em nós.
Deus existe.

11. O Poder da Maluquice da Cabeça

A Maluquice tem poder.
A Maluquice gera a violência,
produz a maldade,
cria a confusão mental.
A Maluquice, ou a perda do juizo e da consciência, é responsável pela doença social que atinge indivíduos e grupos humanos, alheios à realidade cotidiana, longe de sua consciência racional, ignorando assim o dia-a-dia da vida, sobretudo hoje em nossa sociedade atual.
Atualmente, em nossa sociedade doentia, assistimos a um processo de enlouquecimento individual e coletivo, onde na família, no trabalho ou na escola as pessoas se violentam e violentam os outros, se maldizem e maldizem os outros, se amaldiçoam e amaldiçoam os outros, são más e ruins consigo mesmas e com os outros, produzindo então um estado de vida, cujas condições favorecem a cultura da morte, loucos enlouquecendo-se uns aos outros, mortos matando-se uns aos outros, violentos violentando-se uns aos outros. Em consequência, o mal-estar social, político, econômico e cultural, instalou-se em nossa sociedade, tornando-a doente, vítima de sua própria loucura, sua violência, maldades e ruindades. Vemos assim o crescimento da fome, da pobreza e da miséria, nas ruas, nos morros e nas favelas, fazendo explodir as cidades urbanas, fruto também das migrações do campo e do interior.
A Loucura fixou-se, instalou-se e estabeleceu-se entre nós, na sociedade contemporânea, afetando populações inteiras, que lutam para viver, conviver, sob-viver e sobre-viver no interior de tal processo enlouquecedor, para o qual contribuem ainda o desemprego, a marginalização, a ausência de trabalho e a falta de atividades.
O Poder da Loucura está no meio de nós.
O que fazer ? Para onde fugir ? Como escapar de suas conseqüências trágicas, alarmantes e desastrosas, perniciosas, corruptoras e destruidoras ?

12. Aberração Psicológica
Costinha, Zé Pereira e Juracy
O Trio Elétrico do Hospício do Pinel

No hospital de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, todo santo dia era dia de quebra-quebra e pancadaria, sangue e violência, maldade e ruindade, doentes, médicos, enfermeiros e funcionários em confusão geral, excluindo-se uns aos outros, abraçando a guerra interna e rejeitando a paz e a concórdia em um ambiente hostil, contrário ao bem e ao amor, totalmente adverso e antitético, contraditório, refletindo fundamentalmente o estado de saúde então reinante naquele local: aberração psicológica, desvio de comportamento, alienação e fuga da realidade, loucura metafísica, prática reveladora da vivência dos sonhos imaginários irreais, irracionais e inconscientes, falta de juízo e bom-senso, ausência de mútuo respeito e recíproca irresponsabilidade moral, social e comportamental, marginalização real e exclusão social, império da maldade e da violência generalizada.
Tal o quadro-negro e doentio, louco e marginal, então ali encontrado todos os dias, noites e madrugadas, mostrando-nos realmente que a saúde de uma pessoa se inicia na sua cabeça, na sua consciência boa ou má, na sua razão louca ou saudável, na sua inteligência clara e distinta ou confusa e complicada, na sua mente sadia ou doente e enferma.
Assim acontecia diariamente a chamada aberração psicológica, com seus traumas e desvios, neuroses e psicoses, preconceitos e superstições, confusões e complicações, violências e maldades, marginalidades e loucuras, sonhos e imaginários, irrealidades e irracionalidades, inconsciências e alienações.
Nesse meio-ambiente confuso e complicado, doentio e malicioso, mau e violento, marginal e excludente, se achavam Costinha, um doente mental cujo sonho era comprar a Europa, a América e a África; Zé Pereira cujo trabalho era comprar e vender dinheiro em todas as suas farmácias, padarias e botequins do Brasil; e ainda Juracy, o grande líder e chefe dos malucos cuja atividade era, como todos já sabiam, armar, planejar e concretizar a bagunça e a palhaçada, a confusão e a violência, o quebra-quebra e a pancadaria, dentro e fora do Hospício do Pinel de Jacarepaguá. Formavam eles o Trio Elétrico do Hospício
Esse Trio Elétrico do Pinel, na verdade, era a alegria dos malucos, pois eles é quem animavam, motivavam e incentivavam a todos e cada um dos enfermos, distribuindo alegria e felicidade, elevando sua auto-estima, gerando no ambiente alto-astral geral, ficando todos enfim, no final das contas, felizes, alegres e contentes.
Era deste modo que Juracy, Costinha e Zé Pereira ajudavam a todos a vencer a solidão e o isolamento, e ganhar a batalha medicinal e hospitalar contra a depressão e a aberração psicológicas.

13. Dormindo e Sonhando
O Sonho da loucura do ser
A Loucura da imaginação irreal
Imaginação louca e irreal,
irracional e inconsciente,
doente e insensata

O Sono da madrugada, quando dormimos depois de um dia de trabalho, nos revela o estado doentio do ser, do pensamento e da existência humanas.
Esse estado doentio se identifica com a inconsciência de nossos sonhos, suas fantasias irreais e suas irracionalidades imaginárias.
Tal é a loucura do ser,
a moléstia do pensamento,
a demência da existência.
Homem e mulher, quando estão dormindo, experimentam um mundo irreal de incríveis fantasias extraordinárias.
Irrealidade – ausência do real – que significa fuga do cotidiano, falta de racionalidade, carência de consciência, identificação com o imaginário, a loucura dos sonhos metafísicos.
Irracionalidade – ausência de razão – que representa nosso estado doentio de falta de juizo e bom-senso.
Inconsciência – ausência de consciência – que reflete a enfermidade louca e fora de si de nossa inteligência, seus pensamentos irreais e ausentes do dia a dia da nossa vida, seu ser irracional que sofre então da síndrome da desrazão imaginária e de sua existência distante, longe de nós, afastada de nosso convívio diário, vivendo a loucura do sono da morte e dos sonhos irrealizáveis sem desejos e sem esperanças.
Eis pois o sentido dos sonhos.
O significado da loucura do ser.
A razão de nossos pensamentos imaginários.
O reflexo de nossa existência irreal e irracional, sem ciência e sem consciência, sem juizo e sem bom-senso, burra e insensata, maldosa e violenta, ignorante e mentirosa.
Por isso, sejamos sempre realistas.
Viver a realidade da experiência concreta cotidiana é a chave do sucesso de nossos bons trabalhos e boas atividades e o segredo de uma vida orientada pela cultura do bem e da bondade e pela mentalidade da paz e da não-violência.
A realidade é a nossa salvação.
Que o Senhor Deus nos ajude e abençôe.

14. A Imaginação Patológica
O estado doentio de um
raciocínio baseado em hipóteses

“Eu acho”, “quem sabe”, “pode ser”, “talvez”, “é possível” são expressões hipotéticas reveladoras de uma mente doente cuja imaginação doentia vive um círculo vicioso capaz de gerar raciocínios incertos e duvidosos que não chegam a lugar nenhum. Pensa-se hipoteticamente, fazendo-se curvas de opinião sem fundamento algum, o que reflete a desrazão irreal, uma realidade irracional, imaginando-se tal realidade ao mesmo tempo em que se ignora a realidade mesma como ela é. Então, o inconsciente fala mais alto, o imaginário grita mais forte, o sonho torna-se real, a irrealidade acontece e a irracionalidade se manifesta através das palavras que se apresentam.
Tal é a imaginação patológica.
Ignora-se a experiência real dos fatos concretos.
Vive-se em um mundo de ilusões e fantasias.
Sonhos incríveis, fantásticos e extraordinários.
Pois então sejamos realistas.
Fujamos das hipóteses.
Realmente práticos e concretos, experimentaremos uma mente sadia, uma razão saudável e agradável, uma inteligência lógica, coerente e sem erros, uma consciência reta onde o bom juizo e o bom-senso são os seus melhores amigos.
Realistas, teremos mais saúde e bem-estar maior e melhor.

15. Eu sem mim

Parece-nos que hoje em dia o ser humano não tem mais identidade.
Sua identidade é sua alteridade.
Eu não sou eu.
Eu sou eu sem mim.
Eu sou o outro.
Eu sou uma outra pessoa.
Vivo em mim um outro ser diferente de mim.
Observa-se que o homem e a mulher, aqui e agora, têm uma outra consciência de si mesmos, ou várias consciências dentro de si próprios.
Experimentam a sua própria alteridade.
São outros, outros seres em si mesmos, outros pensamentos dentro de si próprios, outras existências alheias ao seu eu.
Sim, eu sou o outro.
Sou o outro quando o sirvo e ajudo.
Sou o outro quando me ausento de mim mesmo, me alieno, me torno completa ou relativa alienação de mim próprio.
De fato, eu sou hoje um alienado.
Estou fora de mim mesmo.
Quando sou mau e violento, então estou longe de mim, fora do meu ser, distante da minha natureza boa, criada por Deus.
Quando uso de agressão e crueldade em meus relacionamentos, então eu sou ausência de mim, estou fora de mim, vivo a falta de mim mesmo.
Quando contrario a minha natureza, que é sempre boa, desde as suas origens, gerada pelo Criador, Autor da Vida, então eu sou alienação, sou uma outra pessoa, não eu mesmo.
Quando pratico a injustiça, uso de falsidade com as pessoas ao meu redor, sou uma mentira em pessoa, vivo um teatro ou uma novela em minha vida, então eu não estou vivendo, eu estou sim na verdade fingindo, representando, sendo ator, e não eu próprio.
Se crio a divisão em torno de mim, excluo as pessoas da minha vida, rejeito-as, oprimo-as e marginalizo-as, então, eu sou eu sem mim.
Vivo então hoje na maioria das vezes uma alteridade em minha vida, sou uma alienação em pessoa, estou fora de mim, ausente do meu ser, pensar e existir, dando falta de mim mesmo em minhas relações, condições e situações de vida e trabalho, experimentando assim de fato a negação do meu eu, minha contradição viva, minha rejeição e exclusão de mim mesmo.
Eu então sou a minha própria negação, rejeição e exclusão.
Eu próprio marginalizo a mim mesmo.
Eu pois vivo o meu eu sem mim.
Sou sim uma outra pessoa.
Um outro ser diferente e ausente de mim mesmo.
Sou sim a minha falta, a minha ausência, a minha carência, a minha miséria, a minha ignorância, a minha pobreza, a minha mendicância.
Tudo isso porque contrario a minha natureza essencialmente boa, ordeira e pacífica.
Porque então decidi ser violento.
E mau.

16. Eu sou o que não sou

Várias vezes durante o dia e a noite vejo-me em situações estranhas e esquisitas quando então assumo uma outra personalidade diferente de mim, um outro eu, com novos caracteres diversificados, uma outra identidade, uma outra alteridade, uma vivência alheia a mim próprio.
Sou então uma alienação em pessoa.
Tenho pensamentos fora de mim, sentimentos alheios ao meu eu, comportamentos que me revelam uma outra pessoa que está dentro de mim.
São instantes que me mostram o meu estado de inconsciência, irrealidade e irracionalidade experimentados simultaneamente.
Estou pois dentro e fora de mim ao mesmo tempo.
Eu sou o que não sou.
Sou sem ser.
Estou sem estar.
Vivo sem viver.
Experimento sem experimentar.
Sinto sem sentir.
Eu de fato um verdadeiro alienado, com outra identidade e nova alteridade em mim mesmo, dentro e fora de mim.
Penso sem pensar. Sou sem ser. Existo sem existir.
Porque vivo uma outra vida diferente da minha.
Fora do meu eu sou um outro, um outro ser, uma outra pessoa, um outro pensamento, uma outra consciência, uma outra existência, uma outra experiência de vida.
Percebo facilmente isso quando estou violento, sou mau com as pessoas, entro em conflito com elas, perco a cabeça e as agrido, sendo cruel com elas, contrariando-as e contradizendo-as, espalhando divisão e mau-estar no ambiente onde eu vivo e me relaciono com as pessoas, excluindo-as e marginalizando-as.
Nesses momentos, estou ausente de mim mesmo, sinto falta do meu eu.
Vivo uma outra pessoa diferente, contrária e contraditória, negando-me a mim próprio.
Vivo uma contradição em pessoa. Sou alienação.
Todavia, quando retorno à prática do bem e da bondade e à vivência da paz e da concórdia, enfim, quando regresso a Deus, o Senhor, então eu me reencontro, volto a mim mesmo, acho o meu eu, antes perdido dentro e fora de mim mesmo.
Passado o período de alienação do meu eu e de contradição de mim mesmo, volto ao meu ser, reencontro a minha essência, regresso a minha substância pessoal própria.
Então, eu volto a ser eu.
Tenho consciência do meu retorno a mim mesmo.
Esse processo de conscientização de mim próprio é importante para a minha paz interior e para eu estar de bem com a vida.
Obrigado, Senhor, porque eu voltei ao que era antes.

17. Eu sou muito
mais que mais...

Meu limite é viver sem limites.
Superar meus limites, ultrapassar minhas barreiras e transcender meus obstáculos, ir além das fronteiras do conhecimento verdadeiramente possível, ainda que tenha que compreender e respeitar minhas limitações humanas e naturais, tal é o caminho da vida, seu movimento eterno, seu processo permanente de superação de si mesma, mergulhando então nas profundezas do oceano vivo e infinito, a fim de conhecer seus segredos e desvendar seus mistérios, descobrir suas verdades e desvelar suas certezas absolutas e relativas, tirar as roupas dos preconceitos e das superstições, ultrapassando seus mitos, ídolos e estigmas mentais, físicos e espirituais, e transcendendo igualmente as definições metafísicas e as determinações éticas, estéticas e religiosas, quando então atingirá o máximo de excelência humana, de perfeição natural e completa transfiguração cultural, realizando assim em si, de si e para si a mais correta metamorfose global e diferencial da existência real e atual, temporal e histórica, eterna e infinita, mesmo em suas dimensões locais e regionais.
Esse o sentido do progresso, o caminho do desenvolvimento, a estrada da evolução e do crescimento construidor de uma nova mentalidade cultural para a humanidade, uma nova cultura do bem e da paz e um novo ambiente de amizade e generosidade, união, fraternidade e solidariedade.
Sim, nosso caminho é sem fim.
Nossa estrada é eterna.
Nessa caminhada infinita e sem limites nem fronteiras, eis o sentido da nossa vida e a razão da nossa existência.
Caminhamos ao encontro de Deus.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A Filosofia das Águas

A Filosofia das Águas

Hoje, saí do Rio de Janeiro, ultrapassei a Baía de Guanabara e mergulhei fundo no Oceano Pacífico, tentando descobrir o segredo das águas, o sentido de suas ondas do mar e o significado de seu movimento contínuo, que nasce nos altos das montanhas, percorre os rios e lagoas desta vida e desemboca nas regiões frias e quentes das bacias hidrográficas do mundo inteiro, e finalmente depositando-se nos bancos lacustres, marítimos e oceânicos das águas universais cujas profundezas abrigam a vida marinha, seres nadantes, animais mergulhadores e plantas aquáticas.
E nesse vai e vem das águas globais, desvelei que os mares são caminheiros e os oceanos são caminhantes.
Sim, as águas sempre caminham...
São levadas pelos ventos, aquecidas pelo sol, esperadas pelas praias...
Banham os homens, lavam os alimentos, cozinham nossa comida, higienizam nossos corpos, geram a nossa energia, movimentam a eletricidade, fazem circular barcos e geladeiras, transportam nosso sangue, veias e artérias, nos dão saúde mental, física e espiritual, energizam computadores e telefones, carregam rádios e televisões, mobilizam fábricas e indústrias, matam a nossa sede de cada dia, refrescam o nosso rosto, aliviam as nossas dores, animam as nossas forças, motivam os nossos trabalhos, incentivam as nossas atividades cotidianas, entusiasmam os nossos exercícios do corpo, da mente e do espírito...
De fato, as águas estão sempre em movimento...
Foi então que eu conclui que a vida tem uma razão de ser que nos é revelada pelas águas finas, divinas, genuinas e cristalinas de nossas riachos dos campos e das cidades: o movimento.
Como as águas, nós somos movimento.
Como a natureza, nós somos mudança.
Como o universo, nós somos mobilidade.
Até quando repousamos, estamos nos mexendo.
Mesmo parados, estamos operando a dinâmica nômade do movimento, uns em relação aos outros.
Sim, somos nômades como as águas.
Não fomos feitos para o sedentarismo.
Por isso, gostamos de ginástica.
Adoramos carnaval.
Somos fanáticos por futebol.
Somos esportistas por natureza.
Porque como as águas somos naturais.
Tal é a filosofia das águas.
A Filosofia do movimento.
O Movimento da mudança.
A Mudança que renova, restaura, regenera, recupera, resgata, remove, reinicia, recomeça sempre...
Seguir o curso das águas é caminhar sempre.
Somos andarilhos.
Andamos, caminhamos, nos locomovemos constantemente.
Esse é o sentido da vida.
Tal é a razão da existência.
Eis o segredo das águas.
Nem Deus escapou à filosofia das águas.
Porque Deus essencialmente é movimento, desenvolvimento, progresso, evolução, crescimento...
Mudamos sempre para melhor.
Deus quis assim.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Silêncio

E só me restou o silêncio

Na dialética do cotidiano das ruas e diante da crise existencial que muitas vezes afeta as nossas relações com a família e o trabalho, me vejo no limite da natureza, fadigado espiritualmente, cansado no corpo e na alma, esgotado mentalmente, sujeito ao império de doenças que se espalham rapidamente em nossos ambientes de vida, em nossos relacionamentos diários e noturnos, e em nossos intercâmbios culturais que estabelecemos quase sempre cotidianamente com amigos e garotas, parentes e familiares. Perante o assombro das moléstias, a crise de valores, a falta de princípios, a ausência de regras, a carência de normas que restabeleçam nosso equilíbrio e bom-senso, o vazio de raizes que fundamentem nossas atitudes, consolidem nossos passos e estabilizem nossas tarefas do dia a dia, só nos resta o silêncio de quem carece de opções e sofre com a insuficiência de alternativas que produzam sentido em nossas almas e razão em nossos espíritos cercados de problemas por todos os lados, convivendo com conflitos a todo momento e cheio de dificuldades nas relações e interatividades que realizamos a cada hora, minuto e segundo. Sim, só nos resta o silêncio. O silêncio dos limites com que nos chocamos em nossa existência diária, e sua falta de oportunidades para sair dessa crise de valores e princípios, que ora e outra bloqueiam nossas atividades e se tornam barreiras em nosso caminho de ascensão pessoal e social e obstáculos para o nosso crescimento nas virtudes espirituais como o sorriso para as pessoas, a alegria de viver e o otimismo que levanta os deprimidos e encoraja os mais fracos e abatidos. Então, só nos resta o silêncio de quem não sabe o que fazer, qual caminho perseguir, ou a estrada a ser procurada. Vemo-nos nas fronteiras das impossibilidades e nos limites da ausência de alternativas que possam resolver nossas contrariedades e solucionar nossas dúvidas e incertezas. Falta-nos sim espaços para andar, opções para abraçar, motivos para viver, sentido para uma existência agora vazia e sem nada. E só nos resta mesmo o silêncio. Talvez nesse estado sem alternativas e carente de possibilidades eu encontre algo que preencha os meus vazios ou Alguém que dê sentido ao meu ser, pensar e existir. Quem sabe um Deus resolva aparecer e me dar todas as respostas que eu preciso para bem encaminhar minha vida, resolucionar minhas contradições internas e satisfazer meu desejo pela convergência entre pensamento e realidade e a concordância entre consciência e experiência. É possível que surja uma boa idéia. Ou um outro, novo e diferente caminho a seguir. Ou uma via alternativa que alivie minhas tristezas e angústias, apague meus medos e pânicos, dissolva minhas aflições e desesperos, acabe com minha ansiedade, elimine meu estresse exagerado pleno de adversidades interiores e externas.
E só me restou o silêncio.
Que ele seja fértil e apresente-me uma estrada diversa capaz de dar soluções aos meus transtornos mentais e emocionais e aos meus distúrbios físicos e espirituais, materiais e existenciais.
Pode ser que ele abra para mim uma grande esperança.
Renove o meu existir.
E liberte-me das prisões da alma e das escravidões do corpo e do espírito.
E quando esse instante chegar.
Terei paz interior. O Bem e a Bondade me abençoarão.
Respirarei a tranquilidade do ambiente que me envolve.
E apagarei os meus sonhos e fantasias.
E deitarei e dormirei sossegado certo de que Deus me acompanha nesse mundo de silêncio gritador.
Deus, a minha Segurança.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Tesão

Tesão

É o encontro de um ferro com um canal. O Ferro olha o canal com amor, pára diante dele, e o observa com desejo, loucura e paixão. E, de repente, decide invadir esse canal, e penetra-o com força e devagar, com amor e carinho, derrubando todas as barreiras pela frente e vencendo todos os obstáculos do caminho, até chegar ao céu do canal, feliz e satisfeito. Então, ele diz: “é gol”. E ela responde sorrindo: “que golaço”.
É o encontro perfeito entre 2 olhares que se amam, se atraem e se desejam.
É a conexão sexual entre uma bengala bem dura e um buraco bem quente.
É o desejo de amar, o prazer de se encontrar, o orgasmo vital, louco e apaixonado entre um homem doido e uma mulher maluca, que se amam, se respeitam e se valorizam um ao outro.
É o macho e a fêmea encaixados sexualmente.
É o amor transformado em sexo.
É o desejo que se faz prazer.
É o prazer do orgasmo pleno de paixão.
É a vida cheia de força e energia, capaz de levantar os mortos e caídos, superar tristezas e angústias, ultrapassar o abismo da morte sem nele cair, transcender os limites do corpo e as fronteiras da alma.
É o amor pleno, rico em conteúdo, feliz da vida e satisfeito com sua parceira de cama e companheira de caminhada.
É o fogo que aquece o desânimo, o calor que esquenta a depressão, as brasas quentes que dão vida e amor ao cotidiano carregado de problemas, conflitos e dificuldades.
É a realidade viva onde o amor penetra para ser paixão e emoção, amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade.
É o dia a dia que se transforma para melhor.
É a situação convertida na bondade produtora de concórdia e convergência.
É a circunstância de metamorfose interior em que o bem se cria e a paz reina entre todos e cada um.
É a condição da ordem pessoal e social.
É o bem na família, a alegria na rua e a felicidade no trabalho.
É o otimismo das pessoas que sorriem com alegria e contentamento.
É o lado positivo da vida.
É a energia para cima e para a frente.
É a força dos amantes e a beleza das amadas.
É a vida que vence.
É Deus que abençoa.
É a bênção do Senhor.
Eis o Tesão.
Porque a vida é um tesão.
Eis o seu sentido e a sua razão de ser, pensar e existir.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Encontrar-se

Encontrar-se

No dia a dia da nossa vida, existem situações em que buscamos sentido para a nossa existência, razão para o nosso viver, respostas corretas para tantas perguntas, soluções prontas para diversos problemas cotidianos.
Vivemos em busca da nossa identidade, de nossa realidade interior, de nossa felicidade pessoal e coletiva, de nosso bem-estar físico, mental e espiritual.
Queremos nos encontrar.
Encontrar a paz interior.
Encontrar a calma da alma e a tranqüilidade do espírito.
Encontrar a verdadeira liberdade, fonte de felicidade, saúde e bem-estar.
Encontrar sentido para a nossa vida de cada dia e toda noite, e toda madrugada.
Precisamos nos encontrar.
Encontrar os outros.
Encontrar a Deus.
Realizar um quase perfeito encontro consigo mesmo.
Isto é um desejo.
Outra é a realidade.
Todavia, todos nós buscamos este encontro com a gente mesmo, razão de nossas existências à procura de respostas e sentido de nossa interioridade ansiosa para resolver o maior de todos os nossos problemas da vida: como encontrar a paz da consciência, a calma da alma e a tranqüilidade do espírito?
Vivemos em busca dessa resposta.
Todos querem se encontrar.
Homem ou mulher, buscam o perfeito encontro consigo mesmos.
E o que é se encontrar?
É beijar a maçã do jardim do Éden.
É abraçar os amigos conquistados e amar com respeito as mulheres que encontramos diariamente.
É respeitar para ser respeitado.
É ser bom e amigo das pessoas.
É agradecer a Deus por um benefício.
É louvar o Senhor por suas maravilhas entre nós.
É bendizer o Espírito Superior e Supremo pela beleza da mulher, pela coragem dos homens, pelo sol que Ele acende todos os dias.
Encontrar-se é viver o repouso, dormir em paz, descansar com alegria e satisfação.
Encontrar-se é dar um tempo e um lugar para Deus na nossa vida.
Encontrar-se é deixar os outros existirem, não aprisioná-los nos nossos pontos de vista nem escravizá-los em nossas visões da realidade.
Encontrar-se é permitir a liberdade para si e para os outros.
Encontrar-se é a felicidade interior, estar de bem com a vida e em paz com todos e cada um.
Encontrar-se é não ter inimigos nem adversários, mas ser amigo de todos que gostam de uma boa amizade.
Encontrar-se é estar bem com Deus, consigo e com os outros.
Encontrar-se é achar o tesouro do céu e a pérola mais preciosa do paraíso.
Encontrar-se é amar e ser amado.
Encontrar-se, sobretudo, é preencher os nossos vazios com uma música que nos acalme e com um silêncio que nos tranqüilize.
No silencio, me encontrei.
Encontrei Alguém mais do que eu, maior do que eu, melhor do que eu.
No silêncio, Deus me apareceu e se encontrou comigo.
Então, encontrei-me.
Deus, o meu sentido.