terça-feira, 30 de abril de 2013

Equilíbrio

No gabinete ou no escritório, na rua ou na família, em nossos relacionamentos e atitudes, no convívio em sociedade, urge buscarmos tranquilidade para trabalhar, segurança para ir e vir, estabilidade financeira e familiar, psicológica e espiritual, um comportamento ético responsável e uma moralidade onde o respeito às pessoas e uma vida direita e correta sejam a nossa marca registrada no decorrer de nossa jornada no tempo e história cotidiana. Deste modo, evitaremos os transtornos da mente e os distúrbios de uma experiência transitória e descartável, sem princípios estáveis e valores permanentes, orientadores seguros e tranquilos de uma realidade de saúde individual e bem-estar coletivo dentro da sociedade em que estamos inseridos. Desta maneira, manteremos o bom-senso das coisas, o juizo dos momentos retos, a sensatez da inteligência e o equilíbrio de nossa cabeça rodeada por circunstâncias de violência e situações de agressividade dentro e fora das ruas e avenidas da Cidade. Equilibrados, sustentaremos a alegria de viver e o otimismo de uma vida saudável e agradável. Portanto, equilibremos nossas ações e atividades. Sejamos sensatos.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Virtualidade

No Brasil, neste início de século XXI, a Lei de Acesso à Informação já é uma realidade: a judicialização dos problemas do dia a dia agora bate à nossa porta; a virtualização dos processos de justiça é outra verdade; o Imposto de Renda está online; as eleições futuras para Presidente serão via rede: o comércio eletrônico consegue ser uma prática de sucesso; temos a medicina via internet que é bastante próspera; o ensino à distância e a universidade aberta abrem aos estudantes novos modos de aprendizado e diferentes maneiras de conseguir saber as coisas; enfim, a virtualidade é uma realidade cotidiana, intercambiando blogs e sites de conteúdo diverso, rico e de qualidade, emails e redes sociais, construindo nessa teia de matérias digitais todo um universo de possibilidades e um mundo de alternativas, que ajudam certamente a levarmos uma vida melhor, de mais saúde social e familiar, e bem-estar psicológico e espiritual, o que une as pessoas, faz interagir grupos e indivíduos, transforma comunidades em realidades compartilhadas que buscam juntas direitos a serem respeitados e as obrigações cumpridas com compromisso e responsabilidade. Eis uma nova cidadania. Cidadãos e cidadãs virtuais metamorfoseando a realidade e fazendo a vida maior e melhor. Estamos na Era da Virtualidade. Somos a Geração-Rede.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Um Grito no Silêncio

No meio do silêncio, um grito Hoje, acordei disposto a me calar, a não falar com ninguém, a não soltar a voz em defesa de alguém ou em seu benefício. Quero silenciar. Ouvir o que o silêncio tem a me dizer. Quem sabe os passarinhos cantem para me ensinar que a música é amiga da vida e da arte. Ou talvez as violetas me manifestem o seu odor de viúvas negras querendo me iluminar com o seu odor de cemitérios ambulantes. Ou pode ser que os bombons de chocolate que tenho aqui em casa me digam que a realidade precisa de energia capaz de fortalecer os fracos e levantar os deprimidos. É possível ainda que o bife a rolé com batatas que hoje irei comer me ajude a entender que o silêncio é como os alimentos que gostam de ocupar os nossos espaços vazios na barriga para que não sintamos falta do nada que nos amedronta e das coisas ocas que nos afligem e fazem desesperar. Ou também pode acontecer que o próprio silêncio igualmente se cale a fim de que as pérolas azuis da nossa consciência nos falem dos compromissos diários que temos e das responsabilidades que não podem estar ausentes do nosso cotidiano. Ou será que a voz dos que se calam é mais forte que o barulho dos ventos, mais quente que o fogo do sol, mais brilhante que a luz da manhã, mais saudável que o suco de uva que ocupa as ausências do gelo da minha geladeira e perfuma a noite do frio e embeleza com vida as minhas interioridades ardentes que incendeiam como o fogão da cozinha ou as brasas calorosas do verão carioca. Hoje, quero sentir o silêncio, e tentar descobrir o que ele aqui e agora tem a me dizer. Irá ele ordenar as minhas idéias que se complicam e se confundem umas com as outras diante dos gritos das ruas e das fofocas dos vizinhos e dos trovões e tempestades que ocorrem nas adjacências dos supermercados aqui perto ? Pode ocorrer o fato do silêncio gritar dentro das nossas cabeças enlouquecidas pela irrealidade da imaginação ou da irracionalidade dos nossos pensamentos que ainda não surgiram. Dizem até que calar é mais barulhento que as palavras que saem da nossa boca. Porque nesse conflito interno e nessa bagunça de símbolos e imagens interiores que se chocam alguém quem sabe decide se manifestar e gritar bem alto que nossas ausências estão pedindo paz, a calma da alma e a tranqüilidade do espírito. Só sei que há muito tempo tenho escutado o grito do silêncio dentro de mim pedindo-me insistentemente uma chance para sobreviver ou uma oportunidade para expressar a sua voz delirante clamando por vez em nossas vidas de cada dia e de toda noite. Espero que alguém, não só eu, deixe o silêncio gritar, os vazios do ego se manifestarem e os nadas da existência fazerem o barulho necessário para que todos acordem de seus sonhos metafísicos e abram-se de vez ao discurso dos que se calam para que Deus fale e a vida grite os segredos da realidade e vocifere os mistérios do ser, do pensar e do agir. Sim, hoje quero escutar o silêncio. Pode ser que ele descubra algum problema que ainda não percebi, ou me revele que as avenidas da vida estão cheias e cansadas das cargas pesadas dos que não têm tempo para si mesmos, ou talvez mesmo não puderam se encontrar, ou se apagaram da existência através dos pesos da consciência e das contradições diárias que a realidade sempre nos apresenta. Talvez o silêncio me conte uma história de onde eu possa tirar uma lição de vida. Ou narre para mim a minha jornada pela Terra até agora e torne a partir de então a minha caminhada dentro da sociedade tão elegante como as passarelas da moda de Paris, de Roma ou de Berlim, ou tão elevada como as montanhas que cercam o Rio de Janeiro, ou tão excelente como as jóias das princesas de Lisboa, ou tão preciosa como as pérolas vermelhas e azuis dos colares e brincos da Rainha da Inglaterra. Pode ser. Mas ainda prefiro as minhas ausências do ser, os vazios aquecidos do meu pensamento sempre fértil, fecundo e profundo, ou os nadas nadantes da minha consciência ocupada pelos barulhos das idéias que se criam em mim misturadas com as imagens do meu eu inquieto, instável e inseguro. Só assim consigo escutar a voz do silêncio e seu grito de liberdade me pedindo uma chance de felicidade e uma oportunidade de saúde mental e bem-estar social, cultural e ambiental. Decidi. É deste modo mesmo que eu quero ficar. Contemplando as minhas carências afetivas e vislumbrando as minhas ausências ocupadas pelo barulho do nada e pelos gritos do vazio. Então silenciei. E logo ouvi um grito. Senti que era o grito de Deus. Deus tentava sobreviver. Aí sim acordei. Acordei escutando o divino em mim. E fiquei mais humano. E me achei mais bonito. E me tornei mais grande. E virei um gigante. Nesse silêncio gigante, me encontrei com Deus. E dormi. E descansei em paz.

domingo, 14 de abril de 2013

Otimismo

Seja Otimista Na Vida, tenha sempre otimismo, sobretudo nas horas de contradição, nos momentos de dificuldade e nos instantes de adversidade. Seja bom com as pessoas. Crie novos amigos. Sorria sempre. Seja alegre em seus ambientes de família e trabalho. Seja feliz fazendo os outros felizes. Seja contente espalhando o bem e a paz na sociedade. Construa sempre, ao invés de destruir. Seja criativo em suas obras. Produza boas idéias. Gere bons conhecimentos. Use o discernimento para fazer a diferença entre as coisas. Seja interativo. Compartilhe com os outros os seus problemas e os seus pontos de vista. Colabore com o bem-estar da humanidade. Coopere com a saúde ambiental e ecológica do Planeta. Seja fraterno e solidário, amigo e generoso com quem quer que seja, em quaisquer situações de vida e em todas as circunstâncias de existência. Ame, respeite e valorize a Deus, a si mesmo e aos outros também. Namore e paquere as mulheres. Brinque como as crianças. Entusiasme-se como os jovens. Aprenda com a sabedoria e a experiência dos mais velhos. Respeite para ser respeitado. Seja responsável por seus atos. Tenha sempre equilíbrio e bom-senso. Seja livre dando condições de liberdade para os outros. Tenha juízo sempre. Seja uma pessoa de fé. Faça da oração o sentido da sua vida. Acredite em Deus e confie no Senhor.

domingo, 7 de abril de 2013

Crise de Instabilidade

Os palavrões que soltamos quando discutimos em família ou no trabalho, as brigas que muitas vezes arrumamos na rua a fim de conseguirmos as coisas ou levar vantagem em qualquer situação, as relações sem fundamento com amigos, parentes ou conhecidos, as atitudes descartáveis que mantemos em muitos afazeres do dia a dia, as ações transitórias sem valores permanentes ou princípios estáveis e sustentáveis que realizamos de dia e de noite, as mudanças na política e nos partidos onde a Imunidade Parlamentar advoga acusações e maus-tratos e a Infidelidade Partidária produz o ato migratório de deputados, senadores e vereadores, as inconstâncias familiares em que relacionamentos românticos são modificados fazendo a troca de casais se multiplicar diariamente, o empregado que é mandado embora do emprego depois de um mês de exercício trabalhista e logo após já está exercendo outro cargo em nova função pública ou privada, as atividades econômicas e financeiras que revelam a inadimplência de indivíduos, o crédito inseguro de grupos e o débito exagerado de comunidades, tudo isso, enfim, revela uma sociedade em crise de identidade, instável onde convive com um mundo sem chão nem teto sem portas nem janelas, o que reflete o cotidiano em que vivemos, de um universo globalizado todavia sem raizes éticas ou bases espirituais. Poucos ainda são aqueles e aquelas que buscam estabilidade nos seus negócios ou sustentabilidade nas suas relações seja no gabinete ou no escritório, na empresa ou no comércio, em casa ou na rua, no shopping ou no restaurante. Em tudo isso, observamos uma humanidade doente que luta por salvar-se a si mesma de suas contradições na realidade. Urge "inventar" uma diferente cultura de valores absolutos e princípios estáveis e sustentáveis que tranquilizem as pessoas, diminuam a violência nas ruas, aumentem a segurança no dia a dia e enfraqueçam a agressividade de alguns e os transtornos e distúrbios de outros. Devemos buscar a saúde das sociedades que se inicia com o bem-estar de nossas famílias. Que Deus nos ajude nesse desejo de paz interior e calma e repouso nas atividades de cada dia, noite e madrugada. Precisamos de ordem nas coisas, disciplina nas atitudes e organização nas idéias.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Feminismo

Feminismo Maior consciência e liberdade das mulheres O Movimento feminista iniciado há alguns séculos atrás transformou para melhor as mulheres de ontem e de hoje, dando-lhes mais consciência de seus direitos e necessidades, desejos e anseios, e maior liberdade de ação, intervenção no mercado de trabalho, presença constante no seio da família, opção de vida, vocação e profissão, alternativa de sucesso na saúde e na educação, como médicas e professoras, possibilidade de construção de uma existência de qualidade e excelência capaz de desempenhar no meio da sociedade atitudes fraternas e solidárias, amigas e generosas, cultivando assim individual e coletivamente a cultura do bem e da paz e a mentalidade sem violência e agressividade, o que oferece à humanidade em seu conjunto e em seus detalhes grande oportunidade de conseguir felicidade, em função de seu crescimento interior e exterior, seu progresso material e espiritual, sua evolução física e mental, e seu desenvolvimento sustentável, garantindo pois às gerações presentes e futuras maior equilíbrio mental e emocional, boa orientação psicológica e espiritual, grande controle de suas atividades cotidianas e tamanho domínio de si mesma, sem o que é impossível viver de bem com a vida e fazer de Deus, o Senhor, o sentido de sua vida e a razão de seu existir. Tal conscientização quase perfeita das mulheres de hoje contribuiu de fato para a sua libertação em termos de preconceitos morais e superstições religiosas, que as vinham aprisionando socialmente e escravizando culturalmente, impedindo a sua renovação interna e externa, bloqueando sobretudo a sua abertura à liberdade de escolha e expressão, liberdade de comportamento e de relacionamento, liberdade de amor e sexo, liberdade política e financeira, liberdade ética e religiosa. Mais conscientes de quem são e do que podem ser e fazer, as mulheres atuais, em sua imensa maioria, atingiram um grande nível de liberdade, um alto grau de felicidade, como que parecendo a interferência do Senhor nosso Deus na história da humanidade, sobremaneira na vida dessas mulheres, que encontraram na mobilização feminista que vem se articulando temporalmente há muitos anos, o segredo de sua saúde humana e natural e a chave tão importante e interessante de seu bem-estar no convívio diário e noturno com os seus homens, parceiros de cama e companheiros de caminhada, seus machos do amor e seus amantes e amados do sexo. Hoje, as mulheres, mais livres do que antes e mais conscientes do que outrora, trazem para nós homens e cidadãos deste Planeta Global a chance de consertarmos a nossa vida psicossocial, pois elas, a beleza em pessoa, são para nós o sentido da vida e a razão de existir, a ordem na família e no trabalho, o equilíbrio diante de nossas tensões, problemas e dificuldades, a calma da sociedade e a tranqüilidade de nossas comunidades, a paz em nossa convivência de todos os dias e todas as noites, e o bem, a bondade e a sensibilidade, o jeito carinhoso de ser, a maneira adequada de sentir e se comportar, o charme das fêmeas gostosas e carinhosas, o talento de criaturas prediletas de Deus, o carisma que somente elas sabem nos proporcionar, a sua criatividade na hora do aperto, nos momentos de decisão e nos instantes de dor e sofrimento. Em todas essas circunstâncias da vida cotidiana, lá está a mulher, sempre otimista, sempre alegre e contente, sempre sorrindo para nós, sempre feliz por ser o que representa para a vida dos homens: a flor do amor, a rosa do perfume, a jóia do diamante, a luz do sol, a estrela do mar, a sereia do oceano, a garota do malandro, a menina do esperto, a beleza da coragem, a taça do vinho, a água do banho, a noite da madrugada, o encaixe da sexualidade, a dona da casa, a mestra da família, a doutora do trabalho, a estudante da universidade, o pão doce da padaria, a cachaça do botequim, o bom remédio da farmácia, a ótima revista do jornaleiro, as grandes compras do supermercado, a atriz da televisão, a repórter do rádio, a informática do computador, a conexão da minha internet, a minha namorada do celular que me telefona e paquera sem cessar querendo mais amor e mais sexo, mais carinho e atenção, mais desejo e mais paixão. Eis as boas conseqüências de amor que o Feminismo nos trouxe durante todo o decorrer da história das sociedades humanas, desde os seus princípios até hoje. Obrigado, Senhor, pela presença do Feminismo entre nós.